O Fundo da Amazônia, criado em 2008 e administrado atualmente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), pode ser extinto. Só o governo da Noruega repassou mais de 3 bilhões de reais. A Alemanha, cujo envio é mais modesto, de cerca de 190 milhões de reais, anunciou nesta quarta-feira, 3, que suspendeu novo repasse previsto de 150 milhões de reais.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e embaixadores de Noruega e Alemanha no Brasil já admitem a possibilidade de o fundo ser extinto.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe) divulgados indicaram que o na região foi 88% maior que no mesmo período de 2018.
O governo de Jair Bolsonaro já havia sugerido em maio a intenção de alterar o funcionamento do fundo. Quer, por exemplo, passar a usar o dinheiro para indenizar proprietários rurais em unidades de conservação, o que é rechaçado por Noruega e Alemanha.
Além disso, Salles espera modificar a representação no conselho que definia a aplicação das verbas. Na última sexta-feira, 28, o governo brasileiro extinguiu o colegiado que coordenava a distribuição sem avisar os parceiros da Europa.
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