Em entrevista à Variety, durante o Festival Internacional de Cinema de Toronto, Viola Davis falou sobre o grande significado por trás de “A Mulher Rei” e explicou como se sente em relação ao sucesso.
O filme estreia nos cinemas brasileiros no próximo dia 22.
Ao lado da diretora Gina Prince-Bythewood e dos produtores e colegas de elenco, a vencedora do Oscar contou sobre como ela precisou passar por um treinamento intenso para adequar seu corpo e mente para o papel, que também mudou a forma como ela se via.
“Isso me ajudou a encontrar meu propósito”, contou ela. “Silencioso como é mantido, nem sempre é tão bom estar no topo. Realmente não é. O que você descobre é que está exausto a maior parte do tempo. Você tem mais e mais demandas. Você tem cada vez mais escrutínio”, avaliou.
Neste ponto, a atriz reflete que “atingir o teto de vidro não é sucesso, é significância”. Mudando de perspectiva, ela percebeu que todo o seu trabalho “é sobre outras pessoas”, “trazer outras pessoas para cima”.
“É como se alguém dissesse: ‘Seu trabalho, quando você se liberta, você tem que libertar os outros’. E isso é o que ‘A Mulher Rei’ significava para mim”, afirmou. Kinga mesmo!
Sobre a aclamação que o filme vem recebendo por parte da crítica, Davis não deixou de exaltar toda a equipe por trás da produção, que precisou lutar para trazer essa visão à tela.
“No final das contas, o que realmente se trata é: ‘as mulheres negras podem liderar uma bilheteria global? O filme vale a pena ser distribuído?’”, ponderou. “Sabíamos disso o tempo todo, que poderíamos fazer isso. Sabíamos que tínhamos um roteiro foda. Sabemos que é inegável, e agora o mundo sabe”, concluiu.
Inspirado em uma história real, em “A Mulher Rei”, a General Nanisca (Davis) treina uma nova geração de mulheres guerreiras. Elas tentam proteger o reino africano de Dahomey, preparando-se para a batalha contra um inimigo determinado a destruir seu modo de vida.
