Criadores de 1899 rebatem acusação de plágio de ilustradora brasileira: “Nunca faríamos isso”

Criadores de 1899 rebatem acusação de plágio de ilustradora brasileira: "Nunca faríamos isso"
Foto: Reprodução
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Baran bo Odar, um dos criadores de 1899, respondeu à acusação de plágio feita pela ilustradora brasileira Mary Cagnin. Pelo Instagram, o roteirista respostou uma mensagem de apoio de um fã e escreveu sua própria resposta á acusação.

“Obrigado por essas palavras gentis, elas significam muito para nós. Como já mencionei: infelizmente, não conhecemos esta artista, seu trabalho ou seus quadrinhos. Nós nunca roubaríamos o trabalho de outra artista, pois sentimos que somos artistas também. Entramos em contato com ela, então espero que ela retire essas acusações. A internet se tornou um lugar estranho, e peço por mais amor ao invés de ódio”, escreveu Odar.

Co-criadora da série, Jantje Friese também se pronunciou, alegando que só tomou conhecimento da existência da Black Silence no último domingo (20/11) e sugerindo que a acusação de Cagnin é “um plano para vender mais edições de sua graphic novel” – confira:

“Ah, internet! Não posto nada há anos porque, francamente, acho que as redes sociais se tornaram tóxicas. As últimas 24 horas provaram isso. Para contextualizar: uma artista brasileira alegou que plagiamos sua graphic novel. Para deixar claro: não o fizemos! Até ontem, sequer sabíamos da existência dessa graphic novel. Ao longo de dois anos, colocamos dor, suor e exaustão na criação de 1899. Esta é uma ideia original e não foi baseada em nenhum material anterior. No entanto, temos sido bombardeados com mensagens – algumas delas feias e ofensivas. Alguém grita lobo e todos pulam sobre ele, sem nem mesmo verificar se as afirmações fazem algum sentido. Claro que se isso for ser um plao para vender mais edições de graphic novel: bela jogada.”

Em seus tuítes sobre o caso, Cagnin trouxe a hipótese de que os autores da série possam ter tido contato com a obra Black Silence por conta de sua participação na Feira do Livro de Gotemburgo, na Suécia, em 2017: “Participei de painéis e distribuí o quadrinho para inúmeros editores e pessoas do ramo. Não é difícil de imaginar o meu trabalho chegando neles. Eu não só entreguei o quadrinho físico como disponibilizei a versão traduzida para o inglês”.

Black Silence está disponível online para leitura, e 1899 está disponível para streaming pela Netflix.

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