A companhia Circo Caboclo promove a “Experiência Flutuante – Espetáculo acrobático”. O projeto em construção visa a criação, montagem, apresentação e circulação de um espetáculo de circo contemporâneo em Manaus, no início do próximo ano.
O espetáculo “Experiência Flutuante” é uma proposta artística que mescla acrobacia, a dança, a música e a atuação em cena também. É uma apresentação com números de acrobacia de solo, acrobacia aérea, manipulação e números de equilíbrio. No elenco, estão os acrobatas Jean Winder e Laís Silva, na música Cícero Benedito e o Alexandre da Amazônia, iluminação de Daniel Ferrat, com a produção de Amanda Magaiver e Yure Lee. Com o apoio da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), do Programa de Dança Atividades Circenses e Ginástica (Prodagin) e com o patrocínio do Banco da Amazônia.
A performance cênica é construída com acrobacias aéreas em conjunto com a música ao vivo, visando levar sensações e emocionar a plateia.
“A característica diferencial desse espetáculo é a proposta de investigação cênica, os artistas envolvidos estão dispostos a investigar e a gerar um material tendo como base a acrobacia. Isso é algo importante e novo em Manaus, onde não temos essa cultura de investigação acrobática ao nível de experimentos cênicos por várias questões, por conta de espaço ou de políticas públicas que tornem isso viável”, explica o acrobata Jean Winder, formado pela Escola Nacional de Circo, e pela Universidad Nacional de San Martín (Buenos Aires).
Mesmo que nova na capital amazonense, a proposta realizada pela Circo Caboclo em Manaus não é algo novo, são atividades artísticas comuns em outros lugares do Brasil, e do mundo. O objetivo é sintonizar as possibilidades que as acrobacias dão em cena e diversificar a cena cultural.
“Nessa nova proposta, a Laísa Silva está trabalhando com a gente, ela incrementa muito a companhia e é uma ‘cerejinha’ do bolo no espetáculo porque ela se encaixa completamente na proposta da companhia tanto em questão de imagem, quanto em questão de qualidade. Ela é uma ex-ginasta, bailarina e atriz, uma pessoa muito criativa. Ela chegou somando muita qualidade para o espetáculo, assim como os músicos que já faziam parte da cia Circo Caboclo e haviam trabalhado no espetáculo anterior ‘O Homem Sem Sombra’, nós já tínhamos uma afinidade e só mudamos um pouco a vela do barco em outras direções dessa vez, mas com uma boa comunicação e com muita disposição para nos divertirmos para criar algo com muita qualidade”, comenta.