A 12º edição do festival Olhar de Cinema, contará com exibições presenciais e online, no período de 14 a 22 de junho. Os filmes deste ano, produzidos em tempos turbulentos, retratam a produção mundial e a realidade pós-pandêmica.
São títulos que abordam conflitos globais, étnicos e sociais, destacando a importância da representatividade e visibilidade. Utilizando-se de dramas individuais e familiares para abordar questões amplas e globais.
“Casa Izabel”, novo filme de Gil Barone, abrirá o Festival no dia 14. A exibição acontecerá na Ópera de Arame, conhecido ponto turístico da capital paranaense.
Em 2023 o Olhar de Cinema apresenta um novo formato em sua programação, com as novas mostras Competitiva Internacional e a Competitiva Brasileira, que contará com premiações para melhor filme, direção, roteiro e atuação, entre outras categorias, além do Prêmio do Público para as duas competitivas. O festival, porém, mantém as mostras Novos Olhares, dedicada a filmes que se destacam pela radicalidade em suas propostas estéticas, as mostras Pequenos Olhares, dedicada às crianças e Mirada Paranaense, dedicada a apresentar ao público um panorama da produção audiovisual do Paraná. A mostra Exibições Especiais, passa a ser o novo espaço para filmes brasileiros não inéditos que se destacaram recentemente somados a filmes internacionais importantes desse último ano.
A mostra Foco também chega diferente nesta 12ª edição, apresentada em parceria com o Rencontres Internationales du Documentaire de Montréal (RIDM), a filmografia de um território: o cinema documental contemporâneo produzido no Quebec, província canadense de colonização francesa.
A mostra Olhar Retrospectivo homenageia a obra de David Cronenberg cuja filmografia é reconhecida por desafiar convenções, abrangendo ficção científica e terror, e criticando os valores morais distorcidos da sociedade norte-americana. A mostra exibida foi pensada em três eixos. O primeiro envolve suas obras iniciais, como “Ralo acima” (1967) e “Calafrios” (1975), que estabeleceram temas recorrentes e catapultaram Cronenberg para além das fronteiras canadenses. Em seguida, com a entrada em Hollywood, ele aprofundou seus interesses visuais, levando a obras como “Videodrome” (1983), “A Mosca” (1986) e “Gêmeos: Mórbida Semelhança” (1988), marcando um ponto de virada na estilística do diretor. Por fim, a mostra destaca “Crash: Estranhos Prazeres” (1996) e “eXistenZ” (1999), explorando a sensualidade da tecnologia e as possibilidades de experiências sensoriais limítrofes.
Outra queridinha do público a mostra Olhares Clássicos traz desde o marco dos anos 1920 “Salomé”, de Charles Bryant e Alla Nazimova, a “Jeanne Dielmann”, de Chantal Akerman, recentemente eleito o melhor filme de todos os tempos pela revista Sight and Sound. Completam a seleção filmes de Jean-Marie Straub e Danièle Huillet, Antônio Carlos da Fontoura, Carlos Saura, Norman Jewison e Maureen Blackwood e Isaac Julien.
Outra novidade deste ano é a parceria com o Itaú Cultural Play, plataforma em que será exibida a programação online do festival. Lá os espectadores de todo o Brasil poderão assistir à maior parte dos curtas brasileiros selecionados de 20 de junho a 4 de julho.
Os ingressos já estão à venda. Para as sessões para Cineplex Batel, só podem ser adquiridos on-line, direto no site www.olhardecinema.com.br. Já para as sessões no Cine Passeio os ingressos devem ser adquiridos direto na bilheteria ou pelo site ingresso.com.
Os ingressos custam R$14 (inteira) e R$7 (meia)
Sobre o Olhar de Cinema
Desde 2012, o festival já exibiu cerca de 900 produções e levou mais de 150 mil pessoas às salas de cinema e mais de 30 mil pessoas para as sessões online, valorizando o cinema independente mundial.
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