RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Há alguns anos, Milton Nascimento passou um período afastado dos palcos. “Naquela época, eu achava que não ia conseguir cantar mais”, diz o cantor, estrela da série documental “Milton e o Clube da Esquina”, que estreia esta semana no Canal Brasil.
Segundo Bituca, o momento difícil que ele enfrentou não teve a ver com problemas de saúde. “Doença, essas coisas, graças a Deus não foi pra frente. Não foi por causa de doença, mas por coisas nas quais eu não acreditava mais.”
Em 2016, Milton deixou o Rio de Janeiro e foi morar em Juiz de Fora com o filho adotivo, Augusto, que participou da concepção de suas turnês mais recentes. Foi só em 2017, com o show “Semente da Terra”, que Bituca retornou aos palcos.
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“Foi com esse meu filho que a gente conseguiu [voltar a cantar]. Continuamos hoje, fomos a nove países da Europa, voltamos para o Brasil, e foi tudo lindo”, diz Milton. Ele se refere à turnê “Clube da Esquina”, iniciada em 2019, e com a qual ele estava na estrada até o começo deste ano.
O resgate do famoso “clube” mineiro é o tema da série do Canal Brasil, cujo primeiro episódio vai ao ar às 22h30 da próxima sexta (31). Milton se reúne com os antigos parceiros – Lô Borges, Márcio Borges, Ronaldo Basto – e convidados – Samuel Rosa, Seu Jorge, Criolo, Iza, Gal Costa – em um estúdio para reinterpretar as músicas dos discos “Clube da Esquina”, dos anos 1970.
Em um dos episódios, Milton fala sobre a amizade com Gal Costa. Bituca brinca que ele e a cantora chegaram a combinar que teriam um filho juntos. “Mas não tivemos”, ri o cantor. “Ela sempre reclama disso – mas ela não pode reclamar não.”