Uma das vítimas de Armie Hammer de abuso sexual, não gostou nem um pouco da produção dos diretores Elli Hakami e Julian P. Hobbs. Nomeada na imprensa apenas como Effie para proteger sua identidade, criticou duramente a produção da série documental House of Hammer, dizendo que os diretores fazem o mesmo que o ator.
Ao Los Angeles Times, Effie disse considerar “inapropriada a produção de uma série que explore momentos tão trágicos e vulneráveis na vida de tentas pessoas, sem nenhuma consideração sobre o processo de cura dessas pessoas ou sua privacidade”.
“A forma como eles exploram o meu trauma é nojenta”, disse Effie, que alegou ter sido abordada pela equipe do documentário e recusado uma entrevista. “Quando eu estou gritando ‘não’ e mesmo assim eles continuam, dizendo que não precisam da minha permissão, eles me lembram do que Armie fez”.
Apesar da recusa de Effie, a advogada dela participa brevemente de House of Hammer, concedendo uma entrevista aos diretores e dizendo: “Ter fetiches não é contra a lei. Estupro é”.
Enquanto isso, ao Los Angeles Times, o diretor Hobbs declarou: “Effie tem deixado bem claro a sua crença de que fazer qualquer tipo de mídia sobre esses eventos seria problemático. Como cineastas, não pensamos da mesma forma. Sentimos, na verdade, que temos uma obrigação em contar essa história”.