O óleo causado pelo rompimento de um oleoduto no Equador atingiu um dos afluentes do rio Amazonas. O vazamento começou no dia 28 de janeiro, em Piedra Fina, ao sul de San Francisco de Assís. O Ministério do Ambiente, Água e Transição Ecológica do Equador confirmou que o óleo atingiu o rio Coca, afluente do rio Napo, que, por sua vez, é afluente do rio Amazonas.
No Twitter, a companhia responsável informou, no dia do acidente, que a instalação rompida não tinha ligação direta com nenhum rio. Entretanto, no dia seguinte, em um novo comunicado, afirmou que trabalham para conter o vazamento, para que não afetasse o meio ambiente.
Comunicado – O rio Coca abastece diversas comunidades indígenas, entre elas a etnia kichwa. Segundo a ONG Amazon Frontlines, o vazamento poderia ter sido evitado, uma vez que não é a primeira vez que acontece, na mesma região e envolvendo a mesma empresa:
“Desde abril de 2020, quando o primeiro vazamento de óleo aconteceu, as comunidades kichwa localizadas ao longo dos rios Coca e Napo têm sofridos severos impactos ambientais. o Estado e a Petroecuador (agência reguladora do Equador) poderiam ter evitado este vazamento, mas falharam”, disse a organização não governamental, no Twitter.
O oleoduto se rompeu depois de ter sido atingido por pedras, a partir de uma forte chuva na região de Piedra Fina. “Evento que não poderia ter sido previsto pela transportadora”, disse a empresa.
O site de política O Poder 360, questionou o Ministério do Meio Ambiente e ao Ibama sobre a dimensão dos danos causados pelo vazamento e os impactos para o território brasileiro, principalmente sobre o rio Amazonas e não houve retorno.