Aldeias indígenas estão a 315 km, em média, de distância de UTIs

Mais da metade (58%) das 3.141 aldeias analisadas pela reportagem está a mais de 200 km de distância de uma UTI. Foto: Ricardo Oliveira/AFP
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No atual cenário em que a curva da pandemia do novo coronavírus ainda sobe no Brasil, as comunidades indígenas da Amazônia Legal são obrigadas a disputar leitos de UTIs do SUS com o restante da população que estão a uma média de 315 km de distância de seus territórios, segundo levantamento feito pelo repórter Eduardo Geraque para o site InfoAmazonia. Mais da metade (58%) das 3.141 aldeias analisadas pela reportagem está a mais de 200 km de distância de uma UTI. Em 10% delas, a distância está entre 700 km e 1.079 km.

Segundo os dados do Ministério da Saúde, os municípios da Amazônia Legal tinham em março 1.325 leitos com UTI Adulto e UTI específica para a covid-19 disponível para o SUS (em 108 estabelecimentos de saúde), informa. Como as unidades de terapia intensiva disponíveis estão principalmente nas capitais, e já estão sobrecarregadas, principalmente as de Manaus, a chance de perder a viagem, ou ter que ficar do lado de fora dos hospitais de alta complexidade esperando por um leito, é grande. Não basta ter a UTI, ela precisa estar disponível.

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Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), sob responsabilidade da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, organizam toda a atenção à saúde dos indígenas aldeados, mas o atendimento exclusivo para indígenas é apenas de baixa complexidade e, portanto, não inclui nenhum respirador ou leito de UTI. O atendimento aos indígenas que vivem nas cidades é feito nas estruturas de saúde municipais e estaduais – fora do subsistema indígena.

Respiradores

A Amazônia Legal conta com 6.157 respiradores e ventiladores pulmonares, 4.760 deles disponíveis no SUS em 675 estabelecimentos de saúde, de hospitais a ambulâncias. Desse total, quase 8% estavam fora de uso, segundo dados de março de 2020 do Ministério da Saúde. A análise do InfoAmazonia considera todos os respiradores existentes no SUS.

Mais da metade (58,3%) dos DSEIs da Amazônia Legal tem menos de 50 respiradores em suas áreas de abrangência. Há casos ainda mais dramáticos. O distrito indígena do Vale do Javari, com mais de 6 mil indígenas em 85 mil km2, o distrito Yanomami, com quase 27 mil indígenas em 96 mil km2, e o distrito do Médio Rio Purus com 10,7 mil indígenas e 187 mil km2 não têm nenhum respirador, afirma a reportagem.

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