Alejandro Valeiko nega envolvimento na morte de engenheiro: 'Levaram ele', diz

Alejandro Molina Valeiko — Foto: Alailson Santos/PC-AM
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Alejandro Valeiko, suspeito de envolvimento na morte do engenheiro Flavio Rodrigues dos Santos, disse à polícia, em dois depoimentos, que não teve participação no assassinato. Ele afirma que o engenheiro foi sequestrando e morto. “Levaram ele, puxaram pelo braço, levaram ele”, afirmou.

Para a investigação, o enteado do prefeito de Manaus, Arthur Neto, do PSDB, é suspeito junto com outras cinco pessoas. A Justiça decretou a prisão temporária de 30 dias dos suspeitos.

O engenheiro estava em uma festa na casa de Alejandro Valeiko em condomínio de luxo na Ponta Negra, no dia 29 de setembro. Ainda de acordo com a investigação, após uma briga com facas, ele foi levado pelo PM Elizeu da Paz, que trabalha na segurança do Prefeito, e um amigo dele, até uma estrada de terra. O corpo foi encontrado na manhã do dia seguinte. A investigação acredita que ele pode ter sido morto dentro da casa.

A desembargadora plantonista Joana Meirelles tinha concedido um habeas-corpus que lhe dava o direito de cumprir a prisão temporária em casa, mas o desembargador José Hamilton Saraiva, relator do processo, revogou a decisão e determinou que Valeiko fique preso por trinta dias nesta delegacia.

Valeiko conversou com policiais na delegacia. A Rede Amazônica teve acesso, com exclusividade, à gravação. Nela, ele afirma que é inocente.

Policial: Que tu estás falando é espontaneamente?

Valeiko: Espontaneamente

Policial: E a questão do Flávio, foi sequestrado?

Valeiko: Sim….. levaram ele, puxaram pelo braço levaram ele. Não vi a hora que ele foi sequestrado, não vi ele entrando no carro, mas eu vi levando ele.

Policial: E o outro que foi esfaqueado, era teu amigo?

Valeiko: O que foi esfaqueado, a gente se conheceu no mesmo dia.

Policial: E aquele sangue que tava no chão é de quem?

Valeiko: Era meu.

Policial: Foi lesionado?

Valeiko: Também.

Policial: Você acha que como vai terminar essa história que você imagina?

Valeiko: Espero comprovar minha inocência em breve.

Ainda no depoimento, ele dá detalhes da função do PM.

Policial: Funcionário de quem?

Valeiko: Da assinatura da minha mãe.

Policial: O Eliseu né? trabalhava para eles?

Valeiko: Ahan.

Policial: E quem chamou ele lá na tua casa, o Elizeu?

Valeiko: O Elizeu frequentava minha casa quase todo dia, porque era ordens da minha mãe e do meu padrasto que ele fosse para lá.

Em depoimento à polícia, Elizeu e o amigo Mayc Vinicius Parede disseram que foram até o condomínio para dar um susto em Alejandro Valeiko e nos convidados, mas o engenheiro teria reagido e esfaqueado por Mayc.

Primeira-dama notificada

A primeira-dama de Manaus e mãe de Alejandro – Elisabeth Valeiko Ribeiro – foi notificada nesta sexta-feira (11) para comparecer à Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS). Ela deverá prestar esclarecimentos sobre o que ocorreu na casa do filho no dia 29 de setembro – um dia antes do corpo do engenheiro Flávio Rodrigues ser encontrado no bairro Tarumã, Zona Oeste.

Investigações

O delegado Paulo Martins afirmou na quinta-feira (10) que deve pedir prorrogação do prazo de conclusão das investigações. A informação divulgada após uma acareação realizada com dois dos homens detidos: Elielton Magno de Menezes Gomes Junior e Mayc Parede – que confessou o crime.

A polícia vê divergências nos depoimentos.

A Prefeitura de Manaus informou que vai abrir duas sindicâncias para apurar o uso indevido da máquina pública no caso. Um policial lotado na Casa Militar da Prefeitura de Manaus está preso suspeito de envolvimento no caso e teria usado um carro alugado pelo município no crime.

Além disso, funcionários da prefeitura acompanharam Alejandro Molina Valeiko em uma viagem ao Rio de Janeiro, onde ele foi internado por alguns dias, após o crime.

O caso

O homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos ocorreu na noite do dia 29 de setembro após uma festa na casa do enteado do prefeito de Manaus, Alejandro Molina Valeiko. O corpo da vítima foi encontrado no dia seguinte no bairro Tarumã, na Zona Oeste de Manaus.

Além de Alejandro Valeiko, outros cinco suspeitos de participarem do crime estão presos:

José Edvandro Martins de Souza Junior, 31 anos;

Elielton Magno de Menezes Gomes Junior, 22 anos;

O chefe de cozinha Vitorio Del Gatto, que morava na residência;

O policial militar Elizeu da Paz de Souza, 37 anos, que está lotado na Casa Militar da Prefeitura de Manaus e, conforme investigações, seria segurança de Alejandro;

Mayc Vinicius Teixeira Parede, 37 anos.

Fonte: G1

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