Um estudo que vinha sendo feito no Amazonas desde de fevereiro de 2020 em pacientes vítimas do novo coronavírus, onde estima-se que 200 pessoas tenham morrido, é apontado como “um dos mais graves e sérios episódios de infração ética e “violação dos direitos humanos” pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Os pesquisadores da Organização apontam que, além das infrações cometidas no processo de pesquisa com os pacientes, também foram violadas normas do sistema ético proposto pela Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos.
Além disso, é criticada a ocultação de informações sobre os locais e número de participantes, já que as mudanças de protocolo deveriam ser aprovadas pela Comissão Nacional de Ética do Conselho Nacional de Saúde (Conep).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a autorização de importação e uso da substância no 02 de setembro. Há suspeita que os documentos da Anvisa autorizando a importação da proxalutamida tenham sido fraudados.