Amazonas segue como maior produtor de castanha-do-pará do país

Foto: Divulgação
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Dados do IBGE apontam que 35,3% da produção nacional de castanha-do-pará foi proveniente do Amazonas, um total de 11.707 toneladas, em 2020, somando R$ 34,8 milhões em valor de produção.Com os números, o Amazonas é o Estado com a maior quantidade e valor de produção de castanha-do-pará, no país. Em segundo lugar, vem o Pará, com 8.643 toneladas produzidas e R$ 20,8 milhões em valor de produção, e o terceiro lugar do ranking é o Acre, com 6.769 toneladas produzidas e R$ 17,6 milhões em valor de produção, em 2020.

A maior produção de açaí entre os estados  é, com folga, a do Pará, com 149.671 toneladas, e valor de produção de R$ 569,1 milhões. O Amazonas aparece como o segundo maior produtor de açaí, com 43.733 toneladas produzidas, e valor de produção de R$ 74,5 milhões; e o terceiro é o Maranhão, com 17.809 toneladas produzidas, e R$ 34,8 milhões em valor de produção.

No total, o valor da produção do extrativismo vegetal Amazonas, em 2020, foi de R$ 284,6 milhões, o sexto maior do país. O maior valor produzido no país foi o do Pará (R$ 1,6 bilhões). Os dados são da pesquisa sobre Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), referente a 2020, e divulgada nesta quarta-feira (6), pelo IBGE.

Resultados da extração vegetal

Em 2020, o valor total da produção obtido por meio da extração vegetal no Amazonas caiu 2,1%, totalizando R$ 284,6 milhões (foram R$ 290,7 milhões, em 2019). No ranking nacional, o Amazonas aparece como a 5ª unidade federativa com maior valor de produção de extração vegetal; em 2019, possuía o 4º maior valor de produção, mas o Estado foi ultrapassado pelo Maranhão, que obteve crescimento no valor produzido, alcançando R$ 285,4 milhões.

Em 10 anos, o valor de produção extrativa do Amazonas apresentou crescimento de 33,3%. Em 2011, o valor de produção foi de R$ 189,6 milhões, e o maior valor foi obtido em 2016, R$ 326,1 milhões. Entre altas e quedas no valor produzido, a soma de 2020 (R$ 284,6 milhões) é a menor desde 2014 (R$ 272,4 milhões).

Dos grupos de produtos que compõem a exploração extrativista na pesquisa, os madeireiros e alimentícios foram os que mais influenciaram na queda de produção do Estado. A madeira em tora obteve valor de produção de R$ 148,8 milhões em 2020, o que representa 52,3% do valor total da produção na extração vegetal do Estado. Esse valor de produção, no entanto, é 4,8% menor do que o obtido em 2019 (R$ 155,6 milhões).

Já o grupo de produtos alimentícios obteve R$ 113,3 milhões em valor de produção em 2020, o que representa 39,8% do valor total da produção na extração vegetal do Amazonas, mas o valor é 2,0% inferior ao obtivo no ano anterior, R$ 115,6 milhões. Ambos os produtos/grupo de produtos, na verdade, obtiveram estabilidade na quantidade produzida, mas o valor de produção caiu, entre 2019 e 2020.

O grupo de fibras, embora tenha pequena participação no valor de produção extrativa no Amazonas, foi o que mais cresceu, partindo de R$ 2,9 milhões, em 2019, para R$ 6,1 milhões, em 2020. Com isso, a participação do valor produzido com o produto no Estado saltou de 1,0%, em 2019, para 2,16%, em 2020.

Após a madeira (em tora), responsável por 52,2% do valor de produção extrativa vegetal no Amazonas, os produtos que mais se destacam são os alimentícios, especificamente o açaí e a castanha-do-Pará, responsáveis por 26,2% e 12,2% do valor de produção extrativa no Amazonas, em 2020.

Valor de produção na Região Norte

Enquanto o valor da produção da extração vegetal cresceu 6,3%, totalizando R$ 4,7 bilhões, no Brasil, em 2020, tanto na Região Norte como no Amazonas, houve queda. O valor de produção do Estado (R$ 284,6 milhões) segue como o segundo maior da Região Norte, atrás apenas do vultoso valor de produção do Pará, que lidera com R$ 1,6 bilhões (1/3 do valor total nacional). Atrás do Amazonas, Rondônia perdeu 36,0% do valor de produção extrativa, entre 2019 e 2020. Os demais Estados do Norte também sofreram queda no valor de produção, exceto o Tocantins, que obteve crescimento de 49,4%, saltando de 23,2 milhões, em 2019, para 45,9 milhões, em 2020.

Açaí

O açaí é coletado de uma palmeira nativa da região amazônica, tendo 91,9% de sua extração concentrada nos Estados da Região Norte. Em 2020, essa produção foi de 220,5 mil toneladas, 1,0% abaixo da obtida no ano anterior. Em termos de valor, entretanto, apresentou aumento de 17,8%, totalizando R$ 694,3 milhões.

O Pará registrou a maior produção de açaí, com 149,7 mil toneladas, o que representa 69,7% do total nacional. Apesar da queda no volume de 1,4% o valor da produção cresceu 22,3%, alcançando R$ 569,1 milhões. O Amazonas produziu 43,7 mil toneladas de açaí na extração vegetal e adicionou valor de produção de R$ 74,5 milhões, ficando em segundo lugar no ranking das unidades da federação. O terceiro do ranking é o Maranhão, com 17.809 toneladas produzidas, e R$ 34,8 milhões em valor de produção.

No ranking dos 10 Municípios que registraram os maiores volumes em 2020, oito são paraenses, sendo que o Município de Limoeiro do Ajuru segue ocupando a posição de maior produtor nacional de açaí extrativo, respondendo, sozinho, por 19,5% do total nacional, com uma variação positiva de 2,4% em relação a 2019. Codajás, no Amazonas, é o terceiro maior produtor de açaí do Brasil, com 19,7 milhões em valor de produção e 11.6 toneladas produzidas em 2020.

Cabe ressaltar que, atualmente, os maiores volumes de açaí produzidos no país têm origem em áreas cultivadas, cujas informações são levantadas, anualmente, por meio da pesquisa Produção Agrícola Municipal – PAM, também realizada pelo IBGE.

No Amazonas, os municípios com maior produção de açaí (fruto) foram Codajás, com 11.6 toneladas, Lábrea (4.560 toneladas) e Humaitá (4000 toneladas). Já os três municípios com maiores valores produzidos com o produto foram Codajás, com R$ 19.7 milhões, Itacoatiara e Lábrea, ambos municípios com 7.7 milhões, cada um.

Castanha-do-pará

A safra da castanha-do-pará, ou castanha-do-brasil, sofreu pequena variação positiva de 0,7%, alcançando 33,1 mil toneladas. Mesmo com o pequeno aporte na produção, o valor da produção caiu 27,4%, totalizando R$ 98,6 milhões.

O Estado do Amazonas segue na liderança nacional, com 11,7 mil toneladas do produto e R$ 34,8 milhões em valor de produção, cabendo ao Município de Humaitá 14,0% do volume total registrado no País, com um aumento de 3,3%, entre 2019 e 2020.

O Pará ficou em 2º lugar na produção extrativa de castanha-do-pará, com uma quantidade produzida de 8,6 mil toneladas e um valor de produção de R$ 20,8 milhões. O terceiro lugar do ranking é o Acre, com 6,8 toneladas produzidas e R$ 17,6 milhões em valor de produção, em 2020.

Humaitá, lidera a produção nacional de castanha-do-pará, com 4,7 mil toneladas e, Boca do Acre, com 910 toneladas, e Autazes, com 700 toneladas, são o segundo e terceiro municípios com maiores quantidades produzidas do produto, no Estado.

Madeira em tora

O Amazonas produziu 844,6 mil m3 de madeira em tora na extração vegetal ficando em 4º lugar no ranking das unidades da federação. No total, o Estado somou um valor de produção de R$ 148,7 milhões. O Estado do Mato Grosso ficou em 1º lugar na produção de madeira em tora, com uma quantidade produzida de 3,8 milhões de m3 e um valor de produção de R$ 606,1 milhões; o Pará ficou em 2º lugar, com uma quantidade produzida de 3,5 milhões de m3 e um valor de produção de R$ 845,9 milhões.

No total, 35 municípios do Amazonas produzem madeira em tora. Os municípios do Estado com maior produção extrativa de madeira foram Silves (150.000 metros cúbicos), Manicoré (144.000 metros cúbicos) e Lábrea (117.190 metros cúbicos). De 2019 para 2020, houve redução na quantidade produzida em Silves, e aumento, em Manicoré e Lábrea.

Apesar de Manicoré aparecer com a segunda maior quantidade produzida de madeira em tora, o valor de produção do produto (R$ 8.6 milhões) é somente o quarto do Estado. O maior valor de produção é o de Silves, com R$ 40.5 milhões, seguido por Itacoatiara, com R$ 36.6 milhões, e por Lábrea, com R$ 23.4 milhões.

*Com informações da assessoria

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