Manaus tem 85 mil pessoas infectadas ativas com o novo coronavirus. O número é da pesquisa “Curva epidemiológica Covid-19 em Manaus,” realizada pela Ufam, em parceria com a Fapeam, sobre a contaminação do novo coronavirus na capital. Os números sugerem que a capital precisa manter as medidas de prevenção e isolamento social para não sofrer com um novo pico de casos e mortes nos próximos dias.
Segundo o professor e pesquisador do Departamento de Matemática e Estatística da Ufam , Alexander Steinmetz, os dados foram coletados até o dia 11 de maio e a pesquisa analisou os números de casos confirmados da FVS-Am e os de sepultamentos na Capital . Em ambas as metodologias, o resultado foi semelhante e apontou para um leve e lento decréscimo de Covid-19 a partir do uso de máscaras por uma grande parte da população. E ainda uma queda devido ao isolamento social que ficou abaixo do esperado, mas já surtiu efeito.
O Isolamento em Manaus foi de 40% no período. A pesquisa da Ufam e Fapeam, estima que só esta medida já ajudou a salvar mais de 2.500 pessoas que poderiam ter sido contaminadas e entrado em estado grave.
A pesquisa concluiu que de 19 a 15% da população de Manaus estaria imune ao novo coronavirus. Pessoas que já tiveram contato ou que até contraíram a infecção e já se curaram. O número é considerado ainda pequeno para o que os cientistas chamam de imunização de rebando, quando a maioria da população já está imune ao vírus.
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Outro ponto bastante evidente no estudo é que o pico de mortes e casos graves em abril pode se repetir no início de junto. Isso pode acontecer, de acordo com as projeções matemáticas, caso qualquer medida de prevenção da doença seja afrouxada, como menos isolamento ou menor uso das máscaras de proteção.
A recomendação final do estudo é de que se mantenham ou até se amplie o isolamento social nas próximas semanas em Manaus. “ A situação no interior é bem diferente. Ainda está no início e muitos pacientes precisarão ser transladados para capital. O que pode manter a pressão na rede hospitalar. Por isso é tão importante não comemorarmos ainda e mantermos os cuidados” concluiu o professor Alexander Steinmetz.