O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) afirma que o crime cometido contra Jeff Machado foi premeditado, sendo realizado em um momento em que o produtor de TV Bruno de Souza Rodrigues e Jeander Vinícius da Silva Braga se aproveitaram de relação sexual com o ator para matá-lo, conforme consta no pedido de prisão temporária do MP-RJ de quinta-feira (01/06).
Na noite do mesmo dia, a Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão temporária dos dois acusados, segundo informaram os advogados da família da vítima, Jairo de Magalhães Pereira e Rodrigo Feital Freire.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) aceitou os pedidos solicitados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio.
Na segunda-feira (29/05) a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) representou pela prisão dois homens. O corpo do ator foi localizado no dia 22/05, enterrado em um baú coberto por concreto a dois metros de profundidade, em Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense.
Rodrigues e Braga foram indiciados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Eles estavam em liberdade e negam o crime – segundo eles, uma terceira pessoa teria matado Machado. A polícia diz que essa outra pessoa não existe.
De acordo com o pedido de prisão assinado pelo promotor de justiça Sauvei Lai, o crime foi premeditado por Bruno, com auxílio de Jeander.
“Os ora indiciados são suspeitos de praticarem os crimes de homicídio e de ocultação de cadáver contra Jefferson, aproveitando-se do momento em que mantinham relação sexual com a vítima para pôr em prática plano criminoso, estrangulando-a e colocando o seu cadáver em um baú, para, posteriormente, ocultá-lo no terreno do imóvel alugado por Bruno, onde o enterraram e concretaram a cerca de dois metros de profundidade”, disse o pedido de prisão.