Atletas indígenas do Amazonas se destacam em competição nacional de canoagem

Os bons resultados obtidos na competição em Minas Gerais são importantes a longo prazo, já que são utilizados como uma avaliação para convocações posteriores e campeonatos. Foto: Lucas Sarraf
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Thais Pontes Yacitua, atleta indígena do projeto de incentivo à canoagem da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), garantiu sua primeira medalha de ouro em uma competição nacional, na Copa Brasil e Controle Nacional de Canoagem Velocidade, disputada no município de Capitólio, em Minas Gerais. A jovem participou do campeonato junto com seus irmãos, Antônio Weu e Tailo Xiriri, atletas do projeto da FAS e que também garantiram bons resultados na prova, incluindo um pódio.

Os jovens atletas são do povo Kambeba e foram convocados para a competição, que ocorreu entre 28 de abril e 1º de maio, após os resultados do 2º Campeonato de Canoagem Indígena, organizado pela FAS, em parceria com a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e a Embaixada da Irlanda.

O campeonato aconteceu no início de abril na comunidade indígena Três Unidos, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro, a 60 quilômetros de Manaus.

Em Minas Gerais, o mais velho dos irmãos, Tailo, de 17 anos, disputou a categoria “1000m Masculino Junior”. Na prova de classificação para disputa da categoria, ele ficou com a primeira posição.  Na prova final, por pouco o pódio não veio. O jovem ficou em quarto lugar, com o tempo de 4m25s20, apenas 11 segundos abaixo do terceiro colocado.

Antônio Pontes, de 14 anos, participou da prova “1000m Masculino Menor” e conquistou o terceiro lugar com o tempo de 5m41s42. Garantiu a medalha de bronze em sua primeira competição nacional, assim como a irmã Thais Pontes, de 16 anos, que na categoria “500m Feminino Cadete” fez o tempo de 2m38s07, garantindo a posição mais alta do pódio.

Os bons resultados obtidos na competição em Minas Gerais são importantes a longo prazo, já que são utilizados como uma avaliação para convocações posteriores e campeonatos nacionais, e até internacionais.

A supervisora da Agenda Indígena da FAS, Rosa dos Anjos, destaca a participação dos jovens e enxerga boas oportunidades à frente. “Esses resultados são recebidos com muita alegria, porque nos mostram que o projeto está realmente dando certo. Nós já sabíamos do potencial desses curumins e cunhantãs e acreditamos neles”, afirma.

De acordo com Rosa, os responsáveis pelo projeto de incentivo à canoagem e a CBCa já articulam a participação dos jovens em mais um campeonato nacional. Desta vez na Bahia, no segundo semestre de 2022. “Eles já deram o primeiro passo fora do nosso estado, não passaram despercebidos e foram chamados para treinamentos com grandes técnicos. Acreditamos em boas chances para eles daqui para frente”, conclui.

Implementado desde 2019, o projeto Canoagem Indígena, idealizado pela FAS em parceria com a CBCa, tem o objetivo de valorizar os jovens por meio do esporte.

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