Na manhã desta sexta-feira,07, cruzes brancas ocuparam a escadaria do Teatro Amazonas em um ato que integra um movimento organizado em diversas capitais do país, em homenagem aos quase 100 mil mortos pela COVID-19 e um movimento contra o presidente Jair Bolsonaro.
A mobilização, que foi encabeçada por centrais sindicais, partidos políticos, entidades dos movimentos populares e sociais de todo o País, tem duas bandeiras: uma de luto dos que morreram vítimas da Covid-19 e a outra pela luta em defesa da vida e dos empregos no País.
De acordo com Marcelo Amil, o ato simbólico em frente ao Teatro Amazonas contou com 100 cruzes, que simbolizam os 100 mil mortos pela Covid-19 no Brasil. O advogado aproveitou para criticar a posição do presidente Bolsonaro, que chegou a descrever a Covid-19 como uma “gripezinha” e se recusou a tomar a iniciativa de combate ao vírus.
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“Bolsonaro conduziu o Brasil a uma tragédia com seu negacionismo. Atingimos hoje cem mil mortes por Covid no Brasil, com uma taxa de 459 mortes por milhão de habitantes, enquanto na Argentina esse índice é de 91 mortes por milhão. Essa tragédia que poderia ter sido evitada não pode passar em branco pois, os responsáveis por ela, seja por ação ou omissão, devem e serão responsabilizados”, ressaltou Amil.
Os manifestantes foram vestidos com roupas na cor preta, que simbolizaram o luto pelos que morreram com a doença. O ato obedeceu o distanciamento de 1,5 metros e uso de máscaras.
Durante o protesto, foram lidos os nomes dos trabalhadores das categorias presentes que faleceram pela Covid-19 no Amazonas, além das cruzes que foram colocadas na escadaria do Teatro Amazonas.