A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS/AM) informou nesta segunda-feira (02) que passou para três os casos suspeitos de coronavírus no Amazonas. Um dos casos trata-se de uma pessoa que esteve nos Emirados Árabes e dois de procedência da Alemanha. Sendo as idades entre 25 a 35 anos.
Segundo a assessoria da FVS, os casos seguem em isolamento social e estão sendo acompanhados pelo serviço de vigilância epidemiológica.
De acordo com o enfermeiro e responsável técnico pelo monitoramento das Síndromes Respiratória Aguda Grave (SRAG) da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Alexsandro Melo, o avanço da doença é muito rápido no mundo e também no país.
O Amazonas continua com quatro casos descartados para Covid-19 e confirmados positivos para os seguintes vírus: Vìrus Sincicial Respiratório, Rinovírus e Coronavírus HKU 1 (vírus comum de resfriado).
Monitorados
As autoridades de saúde do Amazonas informam que foram liberados do monitoramento as duas pessoas presentes no voo do primeiro paciente confirmado para o Covid-19 do país. As pessoas permanecem saudáveis.
Último Boletim de SRAG
Segundo o boletim nº 9, foram notificados, até o momento, 253 casos de SRAG, sendo 224 apenas na capital amazonense. Destes, foram confirmados 49 casos por vírus respiratórios, sendo identificados 21 casos provocados por Adenovírus, 15 casos de Influenza B, seis para Vírus Sincicial Respiratório (VRS), quatro por Influenza A (H1N1), dois para Metapneumovírus e dois para Parainfluenza 1. Há dois casos suspeitos de coronavírus no Amazonas e quatro descartados.
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No total, foram registrados, a partir de novembro, 31 óbitos por SRAG. Desses, nove foram por vírus respiratórios e 22 por outras síndromes respiratórias não virais. Os nove óbitos por vírus respiratórios foram de pessoas residentes em Manaus, sendo 4 por Adenovírus, 3 por Influenza B, 1 por Vírus Sincicial Respiratório (VRS) e 1 por Metapneumovírus.
Tema de videoconferência para profissionais do interior do Amazonas
Representantes do Comitê Interinstitucional Ampliado de Gestão de Emergência em Saúde Pública para Resposta Rápida aos Vírus Respiratórios – Covid-19 realizaram nesta segunda-feira (09), por meio de transmissão ao vivo por videoconferência da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), palestras sobre Ações de Prevenção e Manejo Clínico para o novo coronavírus (Covid-19).
As palestras foram realizadas entre 9h e meio-dia, no núcleo de Telessaúde do Amazonas, na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA/UEA) e transmitidas pelo aplicativo “ManoWEB” (aba Educação), pelo canal Telessaúde-AM no YouTube, e pelos canais de IPTV. Ao todo, 20 municípios participaram das palestras, que também contaram com a interação, via web, com perguntas sobre o coronavírus.
“Os boletins estão sendo atualizados de forma instantânea. A cada momento, mais países são inseridos na lista de países com transmissão. Desse modo, é essencial que os profissionais de saúde no interior fiquem atualizados, com as informações corretas”, disse o enfermeiro, Alexsandro Melo.
De acordo com a palestrante e coordenadora da Comissão Estadual de Prevenção e Controle de Infecção em Serviço de Saúde (Ceciss) da FVS, Tatyana Amorim, essa capacitação para o interior faz parte do planejamento estratégico previsto no plano de contingência estadual.
“O setor de saúde precisa estar alinhado para exercer de forma organizada e rápida a contenção de uma possível epidemia do Covid-19, tendo em vista a segurança do paciente e também dos profissionais de saúde”, ressaltou Tatyana.
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Na área clínica, a transmissão foi realizada pelo diretor de Assistência Médica da Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Antônio Magela, que é infectologista de formação. Magela fez um panorama sobre o vírus e instruiu sobre como deve ser feito o tratamento e controle da doença nos municípios do interior.
“A transmissão do Covid-19 é igual a qualquer outro vírus respiratório, de forma direta, de pessoa a pessoa, ou por superfície contaminada. Por se tratar de um vírus novo, não há tratamento e nem tampouco vacina, por isso o tratamento é sintomático”, revelou.