Na quinta-feira (9/11), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou que o governo federal elabore um novo plano de desintrusão para sete terras indígenas, incluindo Yanomami, Karipuna, Uru-Eu-Wau-Wau, Kayapó, Araribóia, Mundurucu e Trincheira Bacajá.
O prazo para a retirada de não indígenas é de um ano. Essa decisão faz parte do processo que, no início do ano, ordenou a remoção de invasores, como garimpeiros e madeireiros, desses territórios.
Barroso também exige que o Ministério da Saúde apresente, em 90 dias, um plano para aprimorar o sistema de atendimento à saúde indígena. A medida visa a proteger as comunidades indígenas, especialmente diante da crise que afetou os Yanomamis, levando o governo a decretar Emergência em Saúde Pública. O novo plano focará em medidas de isolamento e expulsão de invasores, priorizando a sufocação de ocupações ilegais e a destruição de equipamentos utilizados em atividades como garimpo, criação de gado e pesca.