Base de deputados do Governo consegue adiar mais uma vez Comissão do Impeachment do Governador Wilson Lima

Josué Neto encerrou a sessão poucos minutos depois de dar início à reunião com os parlamentares. E novamente não foi montada a Comissão do Impeachment do Governador Wilson Lima.
Sessão virtual da Aleam foi rápida nesta quarta-feira
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O Clima continuou pesado na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) nesta quarta-feira (13/05). O presidente, deputado Josué Neto (PRTB), encerrou os trabalhos poucos minutos depois de dar início à reunião com os parlamentares. E novamente não foi montada a Comissão do impeachment.

A deputada da base do governo, Alessandra Campelo (MDB), exigiu que a representação do deputado Saullo Vianna (PTB) fosse colocada em votação. O documento, apresentado, ontem, à Mesa Diretora, tem o intuito de considerar Neto suspeito para presidir a sessão quando o impeachment for discutido, já que ele assumirá o cargo de governador, temporariamente, se o impeachment de Wilson Lima (PSC), e do vice, Carlos Almeida (PTB), se concretizar.

“Gostaria de entender porquê a reunião, ontem, foi interrompida de forma brusca sem que houvesse sequer um acordo entre os membros que estavam participando e sem nenhuma explicação e não foi resolvida a minha questão de ordem”, reivindicou Campelo ao fazer uso da palavra no parlamento virtual. Em resposta, o presidente afirmou que por “não conseguir ser ouvido” e dar prosseguimento ao trabalho preferiu encerrar a reunião.

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O presidente anunciou que seria feito o Pequeno Expediente (quando os parlamentares vão à tribuna para expor suas pautas), em seguida, a Ordem do Dia (em que ocorre a votação), e não se trataria da representação do Saullo Vianna. “O assunto está sobreposto dentro da nossa procuradoria para receber análise”, justificou Josué Neto. Apesar do deputado, também da base, Belarmino Lins (PP) se mostrar favorável à proposta, Alessandra Campelo insistiu com o pedido dela e alegou que o Regimento Interno não prevê o encaminhamento para a procuradoria da Casa Legislativa.

“É muito complicado trabalhar com um presidente que não respeita o parlamento”, disparou a vice presidente da Aleam, que voltou a reclamar sobre não ter o seu pleito atendido e dominou, como ontem, a palavra. Reprovou a condução da presidência, que encerrou a sessão desta quarta-feira, 13, em tempo recorde e sem realizar o planejado para o dia.

*Com a colaboração de Cynthia Blink – Portal Amazonês

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