O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado, 20, que não vai propor o fim da multa de 40% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de empregados demitidos sem justa causa. “Em nenhum momento vocês vão me ouvir falando de acabar com multa de 40% FGTS”, disse a jornalistas, em frente ao Palácio do Alvorada.
O presidente havia criticado o dispositivo na sexta-feira 19, sem, no entanto, dizer se pretendia extinguir o direito. “Essa multa de 40% foi quando o (Francisco) Dornelles era ministro do FHC (Fernando Henrique Cardoso). Ele aumentou a multa para evitar a demissão. O que aconteceu depois disso? O pessoal não emprega mais por causa da multa. Estamos em uma situação. Eu, nós temos que falar a verdade. É quase impossível ser patrão no Brasil”, afirmou na ocasião.
Bolsonaro acrescentou: “Dificilmente, você dá demissão por justa causa. Mesmo dando, o cara entra com ação contra você. Dificilmente se ganha ação nesse sentido. Os patrões pagam [a multa]”. Mesmo assim, o presidente frisou: “Não vou propor o fim dos 40%”.
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