Manaus, a Cidade Sul-Americana do Desporto, recebeu neste sábado, 20/4, no Centro de Convenções Vasco Vasquez, a primeira edição do Campeonato Pan-Americano de Jiu-Jítsu Paradesportivo.
A competição foi organizada pela Federação Brasileira de Jiu-Jítsu Paradesportivo (FBJJP), em conjunto com a Federação Amazonense de Jiu-Jítsu Paradesportivo (FAJJP). Paratletas de todo o continente se reúnem para competir no mais alto nível, em dois dias de muita ação em solo manauara.
No primeiro dia, mais de 80 competidores participaram dos combates NoGi, sem quimono. Já neste domingo (21), estão ocorrendo os duelos com quimono (Gi).
Em sua edição inaugural, o Campeonato Pan-Americano de Jiu-Jítsu Paradesportivo teve como objetivo fomentar a arte suave, promover a confraternização entre os amantes da modalidade e proporcionar experiências para o público presente. A categoria é voltada exclusivamente aos atletas que possuem algum tipo de deficiência, seja ela física, motora ou cognitiva.
Estiveram presentes na abertura o presidente da World ParaJiu-Jítsu Federation (WPJJF), Mário Edson Oliveira, e o presidente da Federação Brasileira de ParaJiu-Jítsu (FBJJP), Elcirley Luz Silva, que destacou a estrutura oferecida pela cidade para a competição, e agradeceu a receptividade em solo manauara.
“Primeiramente, gostaria de agradecer ao povo manauara pela recepção. Deu para perceber a preocupação com a inclusão. Aqui dentro o clima é europeu, então dá para gente fazer um evento que fica o dia todo, muito bonita a organização. Eu estou muito contente de estar numa comunidade que valoriza o jiu-jítsu. E principalmente, o que nós fazemos é trazer aquela imagem que nós podemos fazer um trabalho sempre mais forte, para poder resgatar pessoas com deficiência”, ressaltou.
Aproveitando o amplo espaço no centro de convenções, o público também tem a oportunidade de fomentar a economia visitando os estandes com uma grande exposição de negócios de paratletas e familiares.
Alex Rochel, atleta faixa marrom da academia CT Nova Geração Tefé, falou sobre a emoção de disputar uma competição de nível internacional. “Tem bastante nervosismo. É a segunda vez que eu estou lutando um esporte de inclusão, a primeira internacional. Só vinha lutando convencional, não sabia o caminho do parajiu-jítsu. Bastante ansioso para entrar em ação de novo”, finalizou.