O centro financeiro da China, Xangai, registrou mais de 27.000 casos de coronavírus nesta quinta-feira (14/04), um novo recorde, um dia depois que o presidente Xi Jinping disse que o país deve continuar com sua rígida política de “limpeza dinâmica da COVID” e medidas de controle de pandemia.
Xangai está lutando contra o pior surto de COVID-19 da China desde que o vírus surgiu em Wuhan no final de 2019, com seus 25 milhões de moradores permanecendo em grande parte sob bloqueio, embora as restrições tenham sido parcialmente amenizadas em algumas áreas esta semana.
Limitações mais amplas para impedir a propagação da variante Omicron, altamente infecciosa, levaram a interrupções logísticas e na cadeia de suprimentos que estão cobrando um preço econômico crescente, aumentando as expectativas de que o banco central da China anunciará em breve mais medidas de estímulo.
Enquanto isso, os moradores de Xangai foram às mídias sociais para desabafar a frustração com as dificuldades de obter comida suficiente e a política da China que exige que qualquer pessoa com teste positivo, sintomático ou não, fique em quarentena central, onde muitas pessoas se queixaram de condições precárias.
O Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) publicou um guia sobre quarentena doméstica em suas mídias sociais, orientando que a quarentena seja em uma sala bem ventilada abastecida com máscaras, desinfetante e outros equipamentos.
