Casos de indígenas com Covid-19 no AM passam de 17 mil; mortes chegam a 256

Indígenas
Foto: Nelson Almeida/AFP
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O número de indígenas contaminados pelo novo coronavírus no Amazonas chegou a 17.791, nessa quinta-feira (5). Segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) e da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), 256 morreram com a doença no estado.

Até esta quinta, em todo o Amazonas, mais de 164 mil pessoas foram diagnosticadas com a Covid-19, e mais de 4,6 mil vidas foram perdidas. Na região do Vale do Javari, que abriga a maior concentração de índios isolados do mundo, a campanha eleitoral foi suspensa para impedir a chegada do vírus.

Os dados da Covid-19 entre indígenas do Estado são separados entre os aldeados e não aldeados. Os casos entre índios não aldeados constam no sistema de informação, preenchido na categoria raça e cor, das secretarias municipais de saúde, consolidados pela FVS.

Já o número de índios aldeados com Covid-19 é levantado pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), conforme notificações pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), unidades do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Sasi), pertencentes ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Até quinta-feira (5), os números da Covid-19 entre índios não aldeados eram:

  • 11.511 casos confirmados;
  • 433 hospitalizados;
  • 172 mortos;

 

Até quarta-feira (4), os números da Covid-19 entre índios aldeados eram:

  • 6.280 casos confirmados;
  • 5.573 recuperados;
  • 84 mortos;

 

São Gabriel da Cachoeira é a cidade mais afetada pela Covid-19 entre indígenas no Amazonas. A cidade, considerada a mais indígena do País, tem registrado 3.645 índios contaminados e 55 mortos com a doença, segundo os dados da FVS-AM.

Em seguida, os municípios que mais apresentam casos da Covid-19 entre indígenas foram Atalaia do Norte (região do Vale do Javari), com 792 casos, São Paulo de Olivença, com 667 casos e oito mortes, além de Barcelos, com 602 casos e 11 mortes.

Em relação às etnias, os Ticuna apresentaram o maior número de hospitalizações pela doença desde o início da pandemia, com 79 indígenas. Os Kocama somam 58 internações, e os Baré, 53. Os principais sintomas apresentados por eles, segundo a FVS-AM são febre, tosse e dor de garganta.

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