Cemaden reduz em 80% número de mortes em desastres naturais no país

Foto: Reprodução
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Na última quarta (24/02), o pesquisador Carlos Nobre (IEA/USP) abordou o trabalho do Cemaden, que reduziu em 80% de mortes em desastres naturais no país, desde 2011.

A estimativa foi feira durante um debate online realizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O webinar foi o primeiro de uma série sobre o papel atual e futuro das unidades de pesquisa do MCTI.

Cemaden

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI), é responsável por emitir alertas de risco geo-hidrológicos para estados e municípios.

Nobre foi o responsável por sua criação em 2011, após a tragédia registrada na região serrana do Rio de Janeiro naquele ano, na qual morreram 918 pessoas e outras 100 ficaram desaparecidas.

“Depois de 2011 houve inúmeros desastres com mais chuva que aquele ano em vários lugares do Brasil e que o Cemaden mandou alertas. Reduziu em 80% o número de mortes. Esse trabalho de 11 anos do Cemaden está sendo muito importante para reduzir os riscos dos desastres naturais”, disse o pesquisador, durante o webinar.

Orçamento

Apesar de sua crescente importância na prevenção de desastres, o Cemaden lidou com o baixíssimo orçamento reservado pelo Governo Federal em 2021.

Ano passado, o órgão recebeu R$ 17 milhões, contra R$ 107,3 milhões em 2012, segundo dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Ministério da Economia. A queda foi de 84%.

O pesquisador Osvaldo Moraes, diretor do Cemaden, salientou que a unidade foi uma das menos impactadas pelos cortes orçamentários feitos por Bolsonaro nos últimos anos. Esta relativa manutenção dos valores, segundo ele, se deveu a um certo “terrorismo” praticado por ele no trato com o MTCI.

“Eu digo ‘ministro, o Cemaden presta um serviço imediato para a sociedade. Quando algum desastre acontecer e nós tivermos o argumento de que alguma coisa não funcionou porque não tivemos recursos, eu vou voltar a dar aulas na universidade onde estou lotado, já o ministro tem um peso político a pagar’”, disse.

Já para 2022, estão previstos repasses de R$ 23 milhões.

Fonte: ((o))eco.

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