Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 é comemorado em Manaus

O evento contou com palestras, debates e outras atividades Foto: João Viana/ Semcom
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Em comemoração ao Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, o Conselho Municipal de Cultura (Concultura) realizou nesta terça-feira (09/08), um ciclo de palestras e debates voltados a professores, escritores e estudantes no salão Solimões, no Palácio Rio Negro, localizado na avenida 7 de Setembro, no Centro, zona Sul da cidade.

Comandando a abertura oficial do evento, o presidente do Concultura, Tenório Telles, deu as boas-vindas aos palestrantes e convidados, e destacou a importância da participação de Manaus nas celebrações do centenário pelo que a Semana de Arte Moderna e o Modernismo representa para o Brasil.

“Algumas obras fundamentais da nossa literatura, como Macunaíma, de Mário de Andrade, e Cobra Norato, de Raul Bopp, se tornaram clássicos da literatura. Além do mais, Mário de Andrade esteve aqui em Manaus junto aos poetas, prosadores, e isso repercute até hoje na nossa literatura. O Amazonas deu ao Brasil autores identificados com a estética modernista, como Luiz Bacellar, Thiago de Melo, Alencar e Silva, Álvaro Maia, Violeta Branca e tantos outros. Então, este evento, mais do que uma celebração, é na verdade um registro, um testemunho da importância do Amazonas e da da Semana de Arte Moderna para o país e para a nossa região”, enfatizou o presidente.

O evento contou com o apoio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa (SEC), além da parceria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com a programação nacional.

O secretário-executivo da SEC, Cacá Bonates, ressaltou que a importância dessa parceria para consolidação do Centenário da Semana de Arte Moderna. “Não poderíamos deixar esse momento importante para o Amazonas passar em branco na cidade. É na cultura, na educação, na música, que surgem inúmeros movimentos, mas são poucos que ficam tão marcantes quanto a Semana de 22″, afirmou.

Os palestrantes convidados debateram sobre a forma como a Amazônia foi abordada nas obras dos artistas que viveram esse momento histórico de ruptura das artes no Brasil.

O presidente da Academia Amazonense de Letras (AAL), Aristóteles Alencar, pontuou sobre a união das instituições para a realização do evento comemorativo. “Essa parceria do município, estado e AAL é muito importante, porque trabalhamos em prol da cultura de Manaus e Amazonas e, ao mesmo tempo, na arte moderna com o Centenário da Arte Moderna, no Estado”, reforçou.

Na plateia, 97 universitários e alunos do ensino médio estiveram presentes. A programação serviu como horas complementares em atividades extracurriculares, com direito a certificado de participação.

“Vejo esse evento como uma oportunidade para conhecer um pouco mais da nossa cultura amazonense que é tão rica, e que infelizmente poucos conhecem. Esse incentivo é muito importante, principalmente para nós jovens acadêmicos”, comentou a estudante de Letras da UEA, Júlia Abreu.

Palestras

No período da manhã, as palestras foram ministradas pelos professores doutores, Marcos Frederico Krüger e Zemaria Pinto, que fizeram uma análise da influência da Semana de 22 na produção literária e artística do Amazonas. Na parte da tarde, os palestrantes foram o escritor, Márcio Souza, e jornalista e poeta Aldisio Filgueiras, com o tema “Clóvis Barbosa e o significado da Revista Equador para a renovação da literatura no Amazonas”.

A primeira mesa temática teve como expositores o professor Dr. Otoni Mesquita e a professora Luciane Páscoa, sobre o tema “O Modernismo e as artes plásticas no Amazonas – Temas e propostas”.

Semana de 22

A Semana de Arte Moderna completa 100 anos: uma história que mudou a cultura brasileira e a nossa maneira de ver o país. Realizada entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, tendo como palco o Teatro Municipal de São Paulo, foi um dos eventos mais significativos da história cultural do Brasil e um marco no processo de renovação das artes e do pensamento brasileiro. Depois de 22 o país não foi mais mesmo.

 

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