Chineses pagam recompensa para quem denunciar infectados por coronavírus

Pessoas andando pelas ruas de Wuhan, na China Foto: NOEL CELIS / AFP Newsletters
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Depois de passar pelo pior momento da epidemia do país a China começou a reativar a economia, e retomar aos poucos o convívio social. Em algumas cidades recompensas estão sendo oferecidas para quem informar sobre vizinhos infectados.Como a situação ainda é nova e com incertezas sobre a volta do vírus as atitudes ainda vão precisar serem cautelosas antes de voltar a vida habitual dos chineses, muitos temem que a ampliação do monitoramento se torne permanente.

É um novo normal,  no cotidiano marcado por severas precauções de saúde e um aparato de controle extremo até para os padrões chineses. Com a transmissão comunitária contida, segundo as autoridades chinesas, os casos importados e o risco de uma segunda onda de infecções passam a ser a maior preocupação.

Em Wuhan, onde apareceram os primeiros casos do coronavírus, o isolamento total declarado em 23 de janeiro termina na próxima quarta (8). O afrouxamento começou nos últimos dias, com a permissão a quem tem o código verde para saídas curtas. Mas a maioria dos 10 milhões de habitantes da cidade completará 11 semanas sem sair de casa.

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O uso de máscaras é a norma, mas em Pequim alguns já se arriscam a sair de cara limpa. Nos poucos bares e restaurantes reabertos, a nova ordem social é limitar a três pessoas o número de pessoas por mesa.  Antes desertas, as ruas já têm movimento, e o transporte público, que nunca parou, já não está mais vazio. Estrangeiros que moram na China contam que o clima piorou para eles por causa do medo de casos importados. Há relatos sobre bares, restaurantes e academias de ginástica que barraram estrangeiros. O governo chinês condenou os incidentes e afirmou que não permitirá discriminações.

Nos bairros, um passe emitido por comitês comunitários é usado para controlar entrada e saída. A liberdade de movimento depende de aplicativos desenvolvidos por plataformas populares, como Alipay e Wechat, que atribuem um código QR e determinam o risco de contágio com base no histórico de saúde e locais visitados. Se der verde, o usuário está livre para circular. Na prática, o aplicativo tornou-se obrigatório, pois é difícil entrar em estabelecimentos comerciais ou chamar um Didi (o Uber chinês) sem o status verde. Algumas cidades ofereceram recompensas a quem informar sobre vizinhos infectados. Muitos temem que a ampliação do monitoramento se torne permanente.

Em Wuhan, onde apareceram os primeiros casos do coronavírus, o isolamento total declarado em 23 de janeiro termina na próxima quarta (8). O afrouxamento começou nos últimos dias, com a permissão a quem tem o código verde para saídas curtas. Mas a maioria dos 10 milhões de habitantes da cidade completará 11 semanas sem sair de casa, como o consultor de negócios camaronês Pisso Nseke, que mora há seis anos em Wuhan. Além da dificuldades financeiras, por ter ficado sem renda, ele disse ao GLOBO que o maior desafio do isolamento é mental. Para enfrentar o longo período em solitária, criou um grupo de amigos para ajudar pessoas em dificuldade e se dedicou à meditação.

— Muita gente enfrenta depressão, ansiedade, pânico, porque você não sabe o que realmente está acontecendo. E a cada dia tudo o que você faz é acompanhar notícias de como a situação está pior.

 

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