CNI vê biodiversidade como nova ‘revolução industrial’

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Na busca por retomar o crescimento da economia e fazer isso de um modo a atender às preocupações com o meio ambiente, um caminho defendido por cientistas e ambientalistas, e também visto com bons olhos pela indústria e pelo governo, é investir na bioeconomia. O conceito é amplo e depende de quem está defendendo – mas, em geral, vai de estratégias focadas em aprimorar o extrativismo na Amazônia a planos para aumentar o potencial de usos de produtos agrícolas, como a cana-de-açúcar.

Na sexta-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou o estudo Bioeconomia e a Indústria Brasileira, em que defendeu que a “biodiversidade pode subsidiar a Quarta Revolução Industrial” no País.

O trabalho defende o desenvolvimento de uma nova indústria que “se apropria de soluções desenvolvidas pela natureza para a produção de combustíveis, commodities químicas e moléculas de alto valor agregado”. E aponta que isso poderia ajudar o Brasil a reduzir a dependência externa de insumos e ainda aumentar a conservação da biodiversidade.

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“A biodiversidade pode subsidiar a Quarta Revolução Industrial, ao fornecer materiais a serem transformados em fonte de riqueza. Se conseguir se apropriar de forma sustentável dessa biodiversidade, o Brasil pode se reinventar como superpotência tropical da biodiversidade, o que, forçosamente, se dará a partir da conexão entre conhecimento e empreendedorismo, como bases para a inovação”, aponta o documento.

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“A Quarta Revolução Industrial pode vir a ser uma Revolução da Biodiversidade, na qual o Brasil se fortaleça, valorize e usufrua de sua rica biodiversidade, centrada no desenvolvimento, na capacidade de criação e no empreendedorismo”, completa.

Velha economia

Apesar de apontar as possibilidades da biodiversidade, o estudo trabalha com um conceito um pouco mais elástico de geração de renda a partir de recursos biológicos, explica Davi Bomtempo, gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI. Assim, cadeias já consolidadas, como o setor sucroalcooleiro e de papel e celulose, são os destaques.

Segundo a publicação, da cana-de-açúcar o Brasil tira sete produtos (açúcar, etanol, rum, cachaça, pellets, eletricidade e biogás), mas poderia tirar outros 11: bioplásticos, corantes, ácidos orgânicos, aminoácidos, lubrificantes, fármacos, enzimas, fragrâncias, cosméticos, detergentes e solventes.

O mesmo poderia ocorrer com o setor de base florestal, composto principalmente por plantações de eucalipto e pinus. “Atualmente, o setor gera principalmente celulose, papel, pisos, painéis, carvão vegetal, pellets e eletricidade. Em 2018, foram gerados R$ 86,6 bilhões, equivalentes a 1,3% do PIB e 6,9% do PIB industrial. Entretanto, é possível ampliar a escala e/ou desenvolver outros produtos como lignina, etanol celulósico, bioplásticos, nanofibras, ‘tall oil’ e bio-óleo, além de tornar viável alternativas a materiais metálicos, plásticos, telas de LCD e outros”, aponta o documento.

Estadão

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