Com avanço da Covid-19 na Amazônia, indígenas são levados de avião para UTIs

Indígena Tikuna no interior de avião após ser transferido de Tabatinga para Manaus. Foto: REUTERS/Bruno Kelly
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O novo coronavírus está se espalhando tão rapidamente entre os povos indígenas nas partes mais afastadas da Amazônia que os médicos estão agora transferindo de avião pacientes em estado grave para as únicas unidades de terapia intensiva na região.

“O número de pacientes com Covid-19 aumentou muito. Estamos fazendo mais voos, é a última oportunidade de salvar suas vidas”, disse Edson Santos Rodrigues, médico pediatra que trabalha no transporte aeromédico no Estado do Amazonas.

“Às vezes não chegamos lá a tempo, porque não podemos pousar à noite em aeródromos remotos sem luz”, disse ele ao voltar à cidade de Manaus com um homem de 26 anos da etnia tikuna, que estava respirando através de um tanque de oxigênio a bordo do avião.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) informou nesta segunda-feira que pelo menos 23 indígenas morreram em decorrência da Covid-19, a doença respiratória causada pelo coronavírus. As vítimas estavam em terras indígenas remotas, 11 delas na região de fronteira com a Colômbia e o Peru.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), que contabiliza os casos de coronavírus entre indígenas que migraram para áreas urbanas e que não são tratados pelo Sesai, informou nesta segunda-feira um aumento no número de mortes, com 103 óbitos confirmados, ante 18 até 3 de abril.

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Três quartos dos 540 casos confirmados de coronavírus pela APIB estão na Amazônia, onde a pandemia atingiu em cheio a cidade de Manaus, que foi a primeira do país a ficar sem leitos de UTI, enquanto seu principal cemitério enterra mortos em covas coletivas.

Nesta segunda-feira, um paciente de 78 anos, que estava em estado grave e usando um respirador, morreu durante voo de São Gabriel da Cachoeira, cidade isolada dentro da floresta perto da fronteira com a Venezuela, disse Daniel Siqueira, médico do transporte aeromédico.

Siqueira, filho de um missionário evangélico, passou a infância em uma aldeia indígena na Amazônia e fala a língua indígena mais comum na região, nheengatu. Falar com pacientes graves em seu próprio idioma é importante, diz ele.

A epidemia pode ter começado na cidade, mas está piorando nas regiões remotas, acrescentou. “As cidades devem isolar e impedir que o vírus chegue às aldeias indígenas, ou muitos outros morrerão”, disse.

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