O rio Negro começa o processo de vazante. Neste ano, o rio enfrentou uma cheia histórica, sendo a 4ª maior já registrada, com pico no dia 22 de junho, chegando a 29,75 metros. Nesta quarta-feira (06/07), o nível das águas foi registrado em 29,57 metros, o que ainda representa estado de inundação severa na capital, de acordo com a Prefeitura de Manaus, por meio da Defesa Civil municipal, que agora passa a monitorar o processo de descida das águas.
A operação Cheia 2022, para contornar problemas causados pela cheia, construiu mais de 9.500 metros de pontes em 15 bairros da área urbana e ao menos 70 localidades tiveram o seu acesso garantido, segundo o secretário executivo da Defesa Civil, Fernando Júnior. “O CPRM (Serviço Geológico do Brasil) oficializou o início da vazante e nós agora seguimos acompanhando os bairros junto com a Semasc, dando suporte às famílias afetadas”, disse.
Ao menos quatro mil famílias foram impactadas pela subida das águas, somando a zona rural, e 2.820 estão sendo beneficiadas pelo ‘Auxílio Aluguel – operação Cheia 2022’, com um valor de 1.200,00 reais. A Defesa Civil afirma ainda que a operação entra em uma nova fase, a de recuperação das áreas atingidas.
“Além da resposta, entramos no período de recuperação das áreas afetadas, onde colocamos as mãos da prefeitura trabalhando pela população, com o início da retirada das pontes do Centro e a limpeza”, completou Fernando.
Nesse período de vazante, a limpeza dos igarapés também deve ser intensificada e o igarapé da Cachoeira Grande, localizado no São Jorge, será o primeira a receber o serviço da SEMULSP.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura também deve começar a atuar nessa nova etapa, após a avaliação técnica, nos locais inundados que tiveram suas estruturas abaladas.