Comissão chega a Roraima para acompanhar emergência yanomami

Comissão chega a Roraima para acompanhar emergência yanomami
Decisão é da Justiça Federal de Roraima. Foto: ADRIANO MACHADO/ REUTERS
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O grupo de trabalho criado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) chegou esta semana a Roraima para se reunir com lideranças indígenas locais. A proposta é monitorar ações realizadas na Terra Indígena Yanomami em meio ao estado de emergência em saúde, decretado em janeiro em razão de grave crise sanitária.

Nesta terça-feira (16/05), às 11h, está prevista uma coletiva de imprensa com os conselheiros nacionais de saúde coordenadores da Comissão Intersetorial de Saúde Indígena do CNS, da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A partir das 14h, o grupo se reúne com lideranças yanomami.

Na quarta-feira (17/05), a agenda na capital Boa Vista inclui uma reunião com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE/Yanomami), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) e conselheiros estaduais e municipais de saúde.

Na quinta-feira (18/05) e na sexta-feira (19/05), o grupo de trabalho deve se reunir com representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, de trabalhadores de saúde indígena e de sindicatos. Também está prevista uma visita à Casa de Saúde Indígena (Casai).

“Desde 2020, o CNS tem se reunido com pesquisadores, acadêmicos, representantes do Ministério da Saúde, da Funai e do Ministério Público Federal (MPF) para denunciar a grave situação enfrentada pelos yanomami no território, onde lutam contra o avanço do garimpo ilegal, a contaminação por mercúrio, as ameaças de garimpeiros, a fome e a desnutrição”, informou o conselho, em nota.

“Também foram inúmeros os pedidos de socorro feitos pelos yanomami ao ex-presidente, todas ignoradas e não atendidas. O CNS ainda denunciou ao Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), aos poderes Legislativo e Judiciário brasileiro e a órgãos internacionais de defesa dos direitos humanos o descaso e a omissão do governo anterior com esta população”, disse o conselho.

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