Foi frustrada a expectativa de a Comissão Especial ser formada nesta terça-feira, 12, na Assembleia Legislativa do Amazonas. Ao invés do grupo de deputados que vai julgar se a denúncia do impeachment contra o governador, Wilson Lima (PSC), e o vice, Carlos Almeida (PTB), deve ser ou não arquivada, o que se instaurou foi uma verdadeira guerra entre os deputados da base e o presidente da Aleam, o deputado Josué Neto (PRTB).
Para a base, Neto deveria colocar em votação o requerimento do deputado Saullo Vianna (PTB), que pede o afastamento do presidente da condução dos trabalhos do impeachment na Assembleia. Mas o presidente afirmou que estava respaldado pelo Regimento Interno da Casa para não atender ao pedido naquele momento.
Bate boca
“Quando a Constituição não lhe favorece o senhor recorre ao Regimento. Quando o Regimento não lhe favorece você volta para a Constituição”, respondeu a deputada Alessandra Campelo (MDB) ao presidente. A parlamentar dominou a sessão plenária ao tomar a palavra e fazer as reinvindicações dela na posição de base do governo “novo”.
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Josué Neto entende que não é suspeito. Isso porque ele avisou que não fará parte da Comissão Especial. Já o deputado Serafim Corrêa, tirou a oposição do mudo, e ressaltou que não cabia aos parlamentares da base exigirem o afastamento do presidente, mas se tratava de um pedido exclusivo dos alvos do impeachment, o governador e o vice.
Ao final, o tumulto causado pelos parlamentares da base impediu o prosseguimento da sessão como planejado pelo presidente Josué Neto. A sessão foi encerrada sem a formação da Comissão e sob os gritos da Campelo pedindo a votação do requerimento de Vianna.
*Por Cynthia Blink