Contas de gestoras da Policlínica Gilberto Mestrinho são reprovadas pelo TCE-AM

Contas de gestoras da Policlínica Gilberto Mestrinho são reprovadas pelo TCE-AM
A próxima sessão foi convocada para o dia 23 de maio, terça-feira, a partir das 10h. Foto: Divulgação/ TCE-AM
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Os conselheiros do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) reprovaram as contas de 2020 da Policlínica Governador Gilberto Mestrinho e determinaram a devolução do valor total de R$ 104 mil aos cofres públicos por parte das gestoras responsáveis Maximina Penha Malagueta e Alessandra dos Santos.

A decisão unânime foi proferida na manhã desta terça-feira (6), durante a 44ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno.

Entre as impropriedades encontradas na prestação de contas anual, no caso da gestora Maximina Penha Malagueta, responsável pelo período de janeiro a agosto de 2020, estão ausência de comprovação de vantagens da prorrogação do contrato referente à terceirização de mão de obra, indo contra o que determina a Lei Geral das Licitações, além de pagamentos por serviços não prestados, causando o dano ao erário no valor de R$ 71,8 mil, que deverão ser devolvidos por ela aos cofres públicos. Ela também foi multada no valor de R$ 7,1 mil.

Já a responsável pelos meses de novembro a dezembro de 2020, Alessandra dos Santos, terá de devolver aos cofres públicos R$ 23,2 mil correspondentes a ausências de depreciação acumulada de bens móveis, além de também ter sido identificado pagamento por serviços não prestados. Ela também foi multada no valor de R$ 2,3 mil.

Outras duas gestoras da policlínica durante o período de 2020 tiveram as contas aprovadas. As duas gestoras desaprovadas e multadas possuem 30 dias para pagar os valores ou recorrer da decisão do Tribunal Pleno.

Outra policlínica que teve as contas reprovadas, dessa vez do exercício de 2019, foi a do Codajás (PAM/Codajás), com aplicação de multa a Shaira Castro do Vale, correspondente ao período de janeiro a abril de 2019, no valor de R$ 13,6 mil, Aida Cristina Tapajós, no valor de R$ 13,6 mil, correspondente ao período de março a novembro, além de Rainer Elton Figueiredo, pelo período de novembro a dezembro do mesmo ano, por diversas irregularidades, entre elas o não pagamento do empenho a empresas, em especial no fornecimento de energia elétrica.

Ao todo 50 processos foram apreciados durante a 44ª Sessão Ordinária, sendo 23 representações, 11 prestações de contas anual, sete recursos, três termos de ajustamento de gestão, além de uma tomada de contas de convênio e uma prestação de contas de convênio.

A sessão foi conduzida pelo conselheiro-presidente Érico Desterro, com a presença da vice-presidente, conselheira Yara Lins dos Santos, do conselheiro Ari Moutinho Júnior, do conselheiro Josué Cláudio, dos auditores Mário Filho, Alípio Firmo Filho e Luiz Henrique, além da procuradora Elissandra Monteiro Freire representando o Ministério Público de Contas (MPC).

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