Na madrugada desta quarta (16/02), garimpeiros organizaram um protesto contra as fiscalizações ambientais, em frente ao prédio da ICMBio.
O evento aconteceu no município de Itaituba, no estado do Pará.
Na última segunda (14/02), a Polícia Federal (PF) deu início à Operação Caribe Amazônico, objetivando reprimir o garimpo ilegal nas regiões de Itaituba, Jacareacanga, Moraes de Almeida, Creporizinho e Creporizão.
Os municípios têm ligação ao rio Tapajós, e a operação busca apreender materiais e destruir maquinários utilizados na prática ilegal, bem como a repreender outros ilícitos ambientais na região.
Os efeitos da prática insustentável já tem efeitos visíveis a olho nu: no fim de janeiro, a PF instaurou um inquérito para investigar as causas da mudança de coloração do rio Tapajós, que apresenta aspecto barrento.
Resultados
Na última terça (15/02), a PF disse em nota que “até o momento já foram inutilizadas quatro pás caveiras e dois motores usados para bombear os sedimentos na extração do ouro que estavam sendo despejados nos igarapés que deságuam no Rio Tapajós, poluindo o rio”.
Na semana anterior, a PF já havia deflagrado a Operação Alerta Amazônia 2, objetivando, principalmente, combater desmatamentos com uso posterior de fogo, ocorridos no interior da Floresta Nacional de Altamira, em Itaituba.
Conforme a PF, dentro da floresta foram identificados mais de 2 mil hectares de área desmatada.
Fonte: ((o))eco.