Cresce mortalidade materna no Brasil e no Amazonas

No entanto, até 50% das mortes podem ser evitadas com acompanhamento pré-natal Foto: DC Studio
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Com a proximidade do Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, celebrado em 28 de maio, profissionais de saúde enfatizam a importância do acompanhamento pré-natal. As consultas periódicas nesta fase e os exames indicados pelo médico são formas eficazes de prevenir complicações que podem comprometer a saúde e, em muitos casos, a vida de mães e bebês.
Somente em 2021, mais de 92 mil mulheres perderam a vida no Brasil na hora do parto, segundo o Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna do Ministério da Saúde (MS). O Amazonas registrou 2.035 óbitos maternos no ano passado, um aumento de 35% em relação a 2020. A pasta define a mortalidade materna como o óbito de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término, causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez.
No entanto, as autoridades de saúde avaliam que cerca de 40% a 50% das causas de morte materna podem ser consideradas evitáveis, sobretudo se houver o acompanhamento regular da gestação, com exames e consultas periódicas.
“A medicina diagnóstica tem papel fundamental na prevenção da mortalidade materna e dos bebês. Ela impacta diretamente em toda a gestação e ajuda a garantir a segurança durante a gravidez e também no momento do parto. Ao auxiliar o acompanhamento médico integral, permite que mamães e bebês estejam no centro dos cuidados e contem com a melhor assistência para evitar eventos adversos”, afirma o médico gestor do Grupo Sabin, Alex Galoro.

Prevenção

O especialista reitera que o acesso aos cuidados pré-natais durante a gestação, assistência médica de alta qualidade na hora do parto e apoio nas semanas seguintes, fazem parte da medicina diagnóstica. Além disso, cita uma série de exames que podem ajudar a prevenir o risco de morte não apenas da mãe, mas também do bebê.
“Com exames clínicos podemos ter uma visão global da saúde e qualidade de vida de mamães e bebês. Exames simples, como hemogramas, exames de urina, testes que identificam doenças hereditárias e marcadores sorológicos para Síndrome de Down e pré-eclâmpsia, fazem parte da rotina das futuras mamães nesta fase da vida”, orienta o médico.
Galoro destaca ainda que a atenção obstétrica e neonatal de qualidade minimiza a exposição a riscos relacionados ao processo assistencial, sendo essencial para enfrentar algumas das principais causas de mortalidade materna, como eclampsia, infecções, hemorragia pós-parto e abortos.
“São fatores que nos levam a sermos enfáticos acerca da importância de uma assistência focada nas gestantes, puérperas e neonatos. Os exames integram os cuidados obstétricos ao longo de todas as fases da gestação e permanecem presentes nas primeiras horas de vida dos bebês”.

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