O prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, já está em casa em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. O político, acusado de corrupção no esquema conhecido como “QG da Propina”, foi solto por determinação do Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins.
Crivella deixou a cadeira de Benfica no final da manha desta quarta-feira (23/12) acompanhado de seu advogado.
“Não obstante o juízo tenha apontado elementos que, em tese, justifiquem a prisão preventiva, entendo que não ficou caracterizada a impossibilidade de adoção de medida cautelar substitutiva menos gravosa”, escreveu em seu despacho o Ministro Martins do STL.
A nove dias deixar o cargo de prefeito da segunda maior cidade brasileira, Crivella nega todas as acusações contra ele. Segundo a investigação do MP, cerca de R$ 53 milhões teriam sido arrecadados pelo esquema do “QG da Propina”. Além de Crivella, oito pessoas foram alvo de pedidos de prisão preventiva na terça-feira (22/12) mas no total, a denúncia atinge 26 investigados.