O novo prefeito de Manaus, David Almeida, e o vice, Marcos Rotta, tomaram posse as 15h deste primeiro de janeiro de 2021 em uma solenidade na Câmara Municipal na zona oeste da capital.
A cerimônia com número reduzido de convidados presenciais foi comandada pelo vereador Joelson Silva, presidente da CMM. Diversas autoridades acompanharam a posse de forma virtual em um telão instalado no plenário da câmara. Antes em cerimônia rápida, no mesmo local, tomaram posse os 41 vereadores eleitos em 2020.
O prefeito começou falando que o povo espera muito dos políticos, mas também duvida muito da classe. “A sociedade não acredita mais nos políticos. Temos que resgatar esta imagem”, disse o prefeito.
Depois de pedir um minuto de palmas em homenagem aos mortos pela Covid-19 em 2020, David Almeida disse que será um ano muito difícil para administração municipal. “Vamos trabalhar com 600 milhões de reais a menos que 2019. Seremos implacáveis com o desperdício. Nossos inimigos são os maus serviços públicos prestados” disse David em seu discurso.
David prometeu austeridade e mais oferta de serviços nas áreas de saúde, educação e esportes. A cerimônia ainda teve a participação da “primeira filha”, Fernanda Aryel, cantando um hino em agradecimento a posse do pai.
O prefeito reiterou que ele e Marcos Rotta serão prefeito e vice-prefeito de todos, os que votaram e os que não votaram neles. “Vivemos numa democracia e a grande maioria é cristã. Mas respeitaremos a todos. Manaus tem pressa e eu também! Feliz ano novo!” concluiu o prefeito Almeida.
Ação contra Coronavírus
Mais cedo, já em compromisso do primeiro dia de trabalho, o prefeito David Almeida foi de ônibus até a Colônia Antônio Aleixo na zona leste de Manaus e anunciou medidas de combate ao Coronavírus.
Na próxima segunda-feira, 4/1, o prefeito de Manaus estará reunido com representantes do Ministério da Saúde para a discussão de novas medidas para combater a doença na Capital do Amazonas.
David Almeida disse que busca parceria com o Governo do Estado para reabrir o hospital de campanha Nilton Lins, que possui 350 leitos, mas que a ação da Prefeitura deve ser condizente com as prerrogativas legais do próprio poder municipal na questão da saúde.
“Não vamos adotar o hospital de campanha. Estamos buscando credenciamento do Hospital Nilton Lins para que a Prefeitura, que já tem uma unidade instalada dentro desse hospital, possa trabalhar em parceria com o governo do Estado. Pretendemos comprar diárias de leitos de UTI, Unidade de Terapia Intensiva, e clínicos. Para isso, precisamos fazer com que o Ministério da Saúde credencie esse modelo, para que não haja nenhum problema. Todos os hospitais de campanha instalados no Brasil deram problemas na contratação, porque a prefeitura tem, constitucionalmente, a responsabilidade da atenção básica. Não posso estar contratando atendimento de média e alta complexidade”, afirmou o prefeito.