A Defensoria Pública do Estado do Amazonas, ingressou com uma Ação Civil Pública contra a empresa Claro, por causa do apagão de telefonia móvel e internet, registrado em março deste ano. A ação pede que a empresa seja condenada a pagar R$ 3 milhões para reparação por danos coletivos.
A ação sustentam que a empresa cometeu falhas que causaram a interrupção do serviço público essencial. À época, inúmeros prejuízos como a não-realização de transações comerciais, atrasos de voos e interrupção de serviços públicos foram registrados em Manaus e na Região Metropolitana.
No documento, foi solicitado informações sobre as causas da interrupção do serviço e a Claro explicou que houve rompimento de cabos de fibra óptica em cidades do Pará e no km 212, da BR 319, por retroescavadeira transportada pela empresa Eletrobrás.
A DPE-AM pede que a Claro seja condenada a pagar a título de reparação por danos morais coletivos, a quantia de R$ 3 milhões a ser revertida em prol do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor (Fundecon).
“Os apagões de Internet não são situações isoladas em Manaus. Toda vez a empresa busca responsabilizar terceiros pelas falhas na prestação do serviço. Desta vez a desculpa não irá prosperar. Fizemos um trabalho para nos resguardar quanto a essa prática e demonstrar cabalmente a responsabilidade da fornecedora do serviço de Internet”, enfatizou o coordenador do Nudecon.