Defesa retoma operação contra garimpo ilegal em terra indígena

© Reuters/ADRIANO MACHADO .
Compartilhe

O Ministério da Defesa anunciou nesta sexta-feira a retomada das operações contra o garimpo ilegal e outros crimes ambientais na reserva indígena Mundukuru, no oeste do Pará, suspensas na quinta-feira depois da reclamação de garimpeiros ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

“O Ministério da Defesa (MD) informa que já foi autorizado, nesta sexta-feira, o reinício das operações nas terras indígenas Munduruku, no âmbito da Operação Verde Brasil 2. As operações haviam sido temporariamente suspensas, por um dia, na quinta-feira, atendendo à solicitação dos indígenas, para permitir avaliação de resultados e a realização de encontro de representantes dos indígenas com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília”, diz a nota da Defesa.

A operação na localidade havia começado na quarta-feira, com a destruição de equipamentos usados por garimpeiros que exploram ouro em rios dentro da reserva no Estado do Pará. Na quinta, foi suspensa depois de uma reunião de Salles com garimpeiros e indígenas que defendem o garimpo nas terras, durante uma visita à reserva Mundukuru.

De acordo com o Ministério da Defesa, a operação foi retomada depois de uma reunião com líderes indígenas da reserva, trazidos de avião a Brasília para discutir a situação na reserva.

Conheça nossos serviços

– Mentorias
– Media Training
– Digital Influencer
– Cerimonialista
– Produção de Vídeos
– Curso – Método da Rosa

Coordenador do Conselho da Amazônia, o vice-presidente Hamilton Mourão minimizou o episódio, que foi criticado por organizações de apoio aos indígenas e pelo Ministério Público do Pará.

“A operação foi suspensa justamente porque os indígenas fizeram um protesto lá. Vieram aqui, conversaram com o ministro e assim que conversaram com o ministro ela foi liberada para prosseguir. Foi suspensa no dia de ontem só”, disse.

Mourão lembrou que parte dos garimpeiros que protestaram contra a operação era de indígenas e que a situação foi boa “para desmontar essa teoria daquela turma que acha que o índio tem que viver segregado na mata e não ter meio de subsistência.”

“Ele vai buscar um meio de subsistência”, afirmou. “A Constituição diz que exploração na terra indígena pode ocorrer desde que o Congresso legisle a respeito. Nós estamos há 32 anos esperando que isso ocorra, porque todos os governos mandaram projeto. O presidente Fernando Henrique mandou um, o presidente Lula mandou dois, o presidente Bolsonaro mandou outros. Se não definir isso daí fica tapando sol com a peneira. Tem ouro, o ouro hoje está valendo 2 mil reais a onça”, acrescentou Mourão.

Reuters

Voce pode gostar também!

Conheça meus serviços

É um serviço especializado realizado por mim Jornalista Marcela Rosa , especialista em telejornalismo e produção de vídeos e textos para vídeos e TV, Na minha mentoria on line eu vou te orientar de forma individualizada nos seus trabalhos de vídeo ou ainda de textos para TV ou internet.

Saiba mais

Nas Redes Sociais, como jornalista,eu atuo de uma forma diferenciada. Na verdade, uso a minha imagem e o meu texto (fala) como “referência” digital para produtos e serviços que coadunam com meu perfil de mulher adulta, mãe e profissional da comunicação.

Saiba mais

O Cerimonial de uma jornalista busca sempre aliar competência e credibilidade com a imagem e a voz que vão representar empresas e organizações.

Saiba mais

O meu maior Knowhow é sem dúvida a produção, redação e apresentação de vídeos jornalísticos. E todo este conhecimento é reproduzido nas propostas institucionais.

Saiba mais