O último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado em 6 de maio de 2022, traz um alerta sobre o aumento no número de casos prováveis de dengue, zika e chikungunya em todo o país.
De acordo com o documento, os casos de Dengue tiveram um aumento de mais de 130%, em comparação com o ano de 2021 no mesmo período, enquanto os casos de Zika e Chikungunya tiveram aumento de mais de 50%.
A Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 1.054,6 casos/100 mil hab.
As Regiões: Sul (539,5 casos/100 mil hab.), Sudeste (234,3 casos/100 mil hab.), Norte (168,3 casos/100 mil hab.) e Nordeste (126,2 casos/100 mil hab.)
Sobre os dados de chikungunya, ocorreram 57.785 casos prováveis , taxa de incidência de 27,1 casos por 100 mil hab no País.
Esses números correspondem a um aumento de 56,6% dos casos em relação ao ano anterior. A Região Nordeste apresentou a maior incidência (80,4 casos/100 mil hab.), seguida das Regiões Centro-Oeste (18,1 casos/100 mil hab.) e Norte (10,6 casos/100 mil hab.)ika
Com relação aos dados de zika, ocorreram 2.118 casos prováveis , correspondendo a uma taxa de incidência de 1 caso por 100 mil hab. no País. Em relação a 2021, os dados representam um aumento de 53,9% no número de casos do país.
Controle e prevenção
Com as altas temperaturas e períodos chuvosos a expectativa do número de criadouros aumenta. O Ministério da Saúde relembra que para fazer o controle efetivo da proliferação do mosquito é necessário tirar ao menos dez minutos de apenas um dia da semana para verificar o telhado, calhas entupidas, piscina, garrafas, pneus, lixo em local desapropriado e demais itens que possam ser criadouros.
Mesmo em lugares que necessitem fazer o armazenamento de água é importante não deixar os reservatórios destampados para evitar que o mosquito coloque ovos dentro dessas águas.
Ao sentir febre, dor no corpo, a recomendação é que o paciente busque as unidades de saúde mais próximas de casa, para atendimento e identificação do caso de dengue ou de outra arbovirose.