Desmatamentos na Amazônia: varejista Aldi deixará de vender carne brasileira

Cresce restrição ao mercado da carne por causa do descontrole do desmatamento na Amazônia Foto: Marcio Isensee e Sá
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Na última sexta, a varejista alemã Aldi anunciou que deixará de vender carne brasileira, por conta do desmatamento na região amazônica.

A renúncia valerá a partir do verão de 2022 para todos os novos contratos com fornecedores de carnes frescas e congeladas.

Como próximo passo, a empresa pretende checar a origem da carne processada, e objetiva, até 2030, controlar a cadeia também para soja e óleo de palma.

Movimento de boicote

A renúncia responde ao Projeto de Lei 510/2021, que trata da regularização fundiária no Brasil e poderá abrir caminho para ocupação de 24 milhões de hectares de florestas públicas, com o consequente aumento no desmatamento.

Mesmo com a ameaça de sanções econômicas das grandes multinacionais, a proposta seguiu em frente e está para ser votada no Congresso brasileiro ainda em 2022.

Em dezembro, cinco redes de supermercado europeias e uma fabricante de alimentos já haviam anunciado que deixariam de vender carne proveniente do Brasil ou produtos de carne ligados à JBS, por causa de recentes denúncias de destruição da floresta Amazônica.

Na época, a JBS era acusada de comprar gado de fornecedores indiretos ligados ao desmatamento ilegal. E empresa confirmou dizendo que as irregularidades existiam, mas era por conta de uma pequena parcela de fornecedores e que já haviam sido resolvido.

Desmatamento crescente

Segundo o Instituto de Pesquisas Especiais (INPE), o desmatamento na Amazônia atingiu 13.235 km² entre agosto de 2020 e julho de 2021.

O aumento foi de quase 22%, em relação ao período anterior (agosto 2019 e julho de 2020). O número apurado pelo INPE foi o maior em 15 anos.

Fonte: ((o))eco.

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