Dia Mundial Contra as Hepatites Virais: diagnóstico é fundamental

O diagnóstico precoce é essencial para a eficácia do tratamento Foto: Freepik
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Responsável por mais de 500 funções no sistema digestivo, o fígado é um dos órgãos mais importantes do corpo humano. É dele, por exemplo, a tarefa de processar os alimentos para transformá-los em energia, e de remover substâncias tóxicas do organismo. Daí a necessidade de mantê-lo saudável e evitar doenças que possam comprometer seu desempenho.

Entre estas estão as hepatites virais, inflamações que podem apresentar alterações leves, moderadas e graves. No Brasil, segundo Ministério da Saúde, as mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C; e com menor frequência, pelos vírus D (mais comum na região Norte) e E, bem menos frequente no país.

“Febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos e dor abdominal são alguns dos sintomas mais frequentes, mas o paciente também pode apresentar pele e olhos amarelados, assim como urina mais escura e fezes claras”, orienta o infectologista e consultor médico do Grupo Sabin, Marcelo Cordeiro.

Para conscientizar a população sobre o tema, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho. De acordo com a entidade, na região das Américas, estima-se que apenas 18% das pessoas que vivem com hepatite B, por exemplo, foram diagnosticadas. No caso da hepatite C, supõe-se que somente 22% sabem que têm a doença.

No Brasil, as hepatites virais atingiram mais de 680 mil pessoas nos últimos 21 anos, conforme dados do Boletim Epidemiológico de 2021 do Ministério da Saúde. Já no Amazonas, segundo informações da Fundação de Vigilância em Saúde Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), só no ano passado, foram registrados 1.148 casos, sendo 40 de hepatite A; 724 de hepatite B; 336 de hepatite C; e 48 de hepatite D. Não foram registradas ocorrências de hepatite E na região.

Diagnóstico

Como em qualquer doença, o diagnóstico precoce é essencial para a eficácia do tratamento às hepatites virais. O teste para identificar a doença é feito através de exames de sorologia, como anti-HCV, específico para hepatite C, e o HBsAg, para hepatite B.

“Existem vários exames para a detecção das hepatites virais, inclusive aqueles específicos para cada um dos tipos de vírus. Há os testes rápidos, utilizados para triagem inicial, e os exames adicionais, que confirmam o diagnóstico com mais segurança”, explica Marcelo Cordeiro.

Prevenção e transmissão

O infectologista do Sabin afirma que “manter a higiene dos alimentos e bebidas, lavar sempre as mãos, evitar sexo desprotegido e compartilhamento de objetos perfurocortantes ajudam a prevenir o contágio”, mas, sem dúvida, “a vacina é uma das formas mais eficazes de prevenção à doença”.

O imunizante contra a hepatite A, por exemplo, é recomendado aos 12 meses de idade, com a segunda dose aos 18 meses. Já a vacina contra a hepatite B está disponível para crianças, adolescentes, adultos e idosos. A eficácia é superior a 95%. Para as hepatites C, D e E ainda não existem vacinas, mas há tratamento com remédios específicos.

As hepatites dos tipos A e E são transmitidas por via oral-fecal, de uma pessoa doente para outra saudável, e por meio de alimentos ou água contaminados.

Já as hepatites B, C, e D podem ser transmitidas de diferentes formas. Entre elas, o sexo desprotegido; compartilhamento de objetos pessoais e perfurocortantes (agulhas, lâminas, alicates de unha etc.), durante a gravidez (da mãe para o feto) e procedimentos invasivos, como colocação de piercings, tatuagens, brincos, transfusão de sangue, além de cirurgias e tratamentos odontológicos que não sigam as normas de biossegurança.

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