Dia Nacional de Combate à Cefaleia: nem tudo é só uma dorzinha de cabeça

A cefaleia em salvas ocorre mais em homens, geralmente é unilateral, ao redor do olho, dura de minutos a poucas horas. Foto: Divulgação
Compartilhe

O que distingue uma cefaleia de uma dor de cabeça normal? “Os termos cefaleia e dor de cabeça significam a mesma coisa e respondem por boa parte das visitas de pacientes aos consultórios e pronto-socorros”, explica o neurologista Felipe Ibiapina dos Reis, do Serviço de Neurologia do Hospital Dona Helena. Esta quinta-feira, 19 de maio, registra o Dia Nacional de Combate à Cefaleia.

Existem vários tipos de cefaleia – ou dor de cabeça. Em geral, são dois grandes grupos: as cefaleias primárias, em que a dor de cabeça é a doença em si a ser diagnosticada e tratada – e as secundárias, quando a dor de cabeça não é a doença, mas um sintoma de outras doenças ou condições, como na meningite, tumor cerebral, traumatismo, AVC, entre outras. “É importante frisar que 90% das cefaleias são primárias e as mais frequentes são a enxaqueca, a cefaleia tipo tensão e a chamada cefaleia em salvas”, continua o médico.

Entre os sintomas mais comuns da enxaqueca, que geralmente acomete mais mulheres, estão a dor em metade da cabeça, pulsátil, intensa, por vezes incapacitante, que dura até 72 horas e pode estar associada a náusea, vômitos, sensibilidade luz, barulho e cheiros. Já a cefaleia tipo tensão pode persistir por até sete dias, é menos intensa, envolve toda a cabeça ou ambos os lados e a nuca, é descrita como uma pressão contínua (não pulsátil), e pode estar associada a estresse, depressão e ansiedade, de forma mais frequente.

A cefaleia em salvas ocorre mais em homens, geralmente é unilateral, ao redor do olho, dura de minutos a poucas horas, e pode estar associada a lacrimejamento, olho vermelho, obstrução e coriza nasal do mesmo lado da dor. “Essa diferenciação entre tipos de dor é importante já que o tratamento muda completamente conforme o tipo do sintoma”, explica o neurologista, ao sublinhar que a ajuda médica especializada deve ser sempre buscada quando a dor afeta a qualidade de vida do indivíduo, causando desconforto intenso, absenteísmo no trabalho, incapacidade de realizar suas atividades diárias ou quando não há boa resposta ao uso de analgésicos mais simples.

O médico alerta, ainda, sobre os perigos da automedicação que, segundo ele, aumenta muito o risco de piora das crises de dor, ou, mesmo, pode atrasar o diagnóstico de uma doença mais grave e potencialmente tratável. “Na dúvida, a adequada avaliação com neurologista deve ser o primeiro passo”, aconselha.

Voce pode gostar também!

Conheça meus serviços

É um serviço especializado realizado por mim Jornalista Marcela Rosa , especialista em telejornalismo e produção de vídeos e textos para vídeos e TV, Na minha mentoria on line eu vou te orientar de forma individualizada nos seus trabalhos de vídeo ou ainda de textos para TV ou internet.

Saiba mais

Nas Redes Sociais, como jornalista,eu atuo de uma forma diferenciada. Na verdade, uso a minha imagem e o meu texto (fala) como “referência” digital para produtos e serviços que coadunam com meu perfil de mulher adulta, mãe e profissional da comunicação.

Saiba mais

O Cerimonial de uma jornalista busca sempre aliar competência e credibilidade com a imagem e a voz que vão representar empresas e organizações.

Saiba mais

O meu maior Knowhow é sem dúvida a produção, redação e apresentação de vídeos jornalísticos. E todo este conhecimento é reproduzido nas propostas institucionais.

Saiba mais