Manaus – A produção industrial do Amazonas em agosto já superou as produções de fevereiro, na pré-pandemia. Pesquisas mensais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quinta-feira (8), apontam registros em comparação com o mês de julho, a indústria amazonense cresceu 4,9%, índice superior em comparação com a média nacional (3,2%).
Comparando com a produção industrial de julho de 2020 com o mesmo mês anterior, foi observado um resultado positivo de 0,7%. Já no acumulado do ano, período de janeiro a agosto de 2020, ainda há uma forte retração (-13,7%) se comparado ao mesmo período de 2019. Os resultados ainda refletem no impacto dos efeitos da pandemia sobre a produção industrial em 2020, se for comparado ao ano passado.
O resultado da indústria local, de 4,9% em agosto, em relação ao mês anterior, colocou o amazonas na 5ª posição entre as outras Unidades da Federação. As cidades que tiveram um desempenho inferior, foi em Pernambuco, com -3,9%, Espírito Santo com -2,7%, e Minas Gerais com -0,4%. As cidades com as melhores produções foram Pará com 9,8%, Santa Catarina com 6,0% e Ceará com 5,7%.
Conforme o IBGE, em agosto, as indústrias extrativas do Amazonas tiveram um resultado de -12,8% em relação a agosto de 2019, e as de transformação, um resultado de 1,4%. Algumas áreas e atividades da indústria local tiveram um bom desempenho em Agosto de 2020 e que contribuíram com a indústria no amazonas.
Por exemplo, como a Indústria da Transformação (1,4%), Fabricação de bebidas (1,7%), Impressão e Reprodução de gravações (35,7%) (DVDs e Discos), Fabricação de produtos de borracha (40,4%), Fabricação de produtos de metal (3%)(lâminas, aparelhos de barbear e estruturas de ferro), Fabricação de equipamentos de informática e eletrônicos (12,7%) (celular, computador e máquinas digitais), Fabricação de máquinas, equipamentos e materiais elétricos (10%) (conversores, alarmes, condutores e baterias).
Como anda a Indústria Nacional?
O setor da indústria nacional teve alta em 12 dos 15 locais analisados na passagem de julho para agosto, como foram apontados pelo IBGE. A produção industrial nacional cresceu 3,2% em agosto, quarta alta seguida. Este resultado, conforme Bernardo Almeida, está ligado à reabertura e à flexibilização do isolamento social. “A pesquisa reflete, em grande medida, a ampliação do movimento de retorno à produção de unidades produtivas, após paralisações e interrupções por conta da pandemia”, realçou o gerente de pesquisa.