Entenda como a hipnose clínica pode ajudar na cura de traumas causados por homofobia

A hipnoterapeuta Débora Diniz explica como a hipnose clínica pode ajudar pessoas que sofrem com a homofobia ao longo da vida. Foto: Reprodução
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A população LGBTQIAP+ é um dos grupos que mais sofre com danos à saúde mental causados pelo preconceito. Esta discriminação à orientação sexual e identidade de gênero aumentam tendências à depressão e ansiedade e esses transtornos, quando não tratados, podem dar origem as ideias suicidas. Também podem desenvolver estresse pós-traumático por conta de tantas violências vividas.

A luta da pessoa LGBTQIAP+ começa quando ela entende que não pertence ao grupo da “normalidade”, o que traz um sentimento de inadequação e neste momento a escolha de continuar “no armário”, ou sair dele exigirá muito de sua saúde mental e emocional. Segundo estudo realizado pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, a falta de suporte de familiares e amigos aumenta o risco de depressão e ansiedade desse grupo.

A violência e os conflitos relacionados à aceitação familiar e social causam uma confusão emocional angustiante. A maioria das pessoas LGBTQIAP+ sofrem com este conflito interno desde muito cedo, tentando ser alguém que “não se é”, se escondendo de si mesmo, procurando se blindar, pois sua orientação sexual ou identidade de gênero pode ser o motivo de bullying na escola, pode gerar conflitos em famílias muito conservadoras ou religiosas. Este preconceito pode ser o empecilho na hora de fazer amizades ou ainda na hora de conseguir um emprego, além de constantemente precisarem conviver com o ódio contra eles.

Hoje, sabemos que estresse sofrido de forma crônica, em decorrência de uma vida inteira de não-aceitação, rejeição, discriminação, estigma e violência, contribuem para que essa população tenha risco aumentado em sua saúde física e mental em relação ao restante das pessoas.

Fique atento aos sintomas de ansiedade e depressão:

Sintomas do transtorno de ansiedade:

  • – Fadiga;
  • – Tensão muscular;
  • – Palpitações;
  • – Suor excessivo;
  • – Sensação de falta de ar ou asfixia;
  • – Dor de cabeça;
  • – Disfunção sexual;
  • – Disfunção gastrointestinal;
  • – Medos excessivos;
  • -Compulsão alimentar;
  • – Perda de memória;
  • – Insônia;
  • – Dificuldade de concentração;
  • – Irritabilidade;
  • – Inquietação.

Sintomas de depressão:

  • Humor triste, ansioso ou “vazio” persistente;
  • Sentimentos de desesperança, luto ou pessimismo;
  • Irritabilidade;
  • Sentimentos de culpa, inutilidade e desamparo;
  • Perda de interesse ou prazer pela vida, hobbies e atividades;
  • Diminuição da energia ou fadiga;
  • Mover ou falar mais devagar;
  • Sentir-se inquieto ou ter problemas para ficar sentado;
  • Dificuldade de concentração, lembrança ou tomada de decisões;
  • Dificuldade para dormir, despertar de manhã cedo ou dormir demais;
  • Apetite e/ou alterações de peso;
  • Pensamentos de morte ou suicídio, ou tentativas de suicídio;
  • Dores, dores de cabeça, cólicas ou problemas digestivos sem uma causa física clara e/ou que não se aliviam mesmo com o tratamento.

Como vimos, além do preconceito, a violência promovida por ódio, o abandono real ou simbólico da família e a dificuldade do acesso à educação e trabalho, produzem ainda mais sofrimento e estigmatizações para as pessoas LGBTQIA+.

Nesse sentido, para a hipnoterapia, o que importa não é enquadrar o sujeito em um grupo, mas ajudá-lo a achar sentido, significado, para as suas experiências de vida. Como o preconceito internalizado no próprio indivíduo se traduz, muitas vezes, em adoecimento, o que se faz é justamente desconstruir a ideia de normalidade e ajudá-lo a lidar com todas as consequências trazidas pelo contato desse indivíduo com o mundo externo e com seus próprios modelos, ressignificando todos os momentos traumáticos vividos.

Primeiramente, é realizada uma avaliação completa, que envolve compreender seu contexto familiar e social, suas perspectivas, comportamentos e medos. Depois existe o processo para aceitar a si mesmo e aprender a se amar, que não é simples para todos. Depois, vem o fortalecimento da mente para blindá-la contra os ataques de um mundo que ainda carrega muitos estigmas e preconceitos, desenvolvendo estratégias assertivas de enfrentamento às adversidades. Desta forma ele terá condições de ter uma vida saudável e ser feliz consigo mesmo.

No meu entendimento, o que precisamos quanto sociedade é da cura da LGBTfobia, porque preconceito e discriminação é que são males e agravos à saúde da humanidade.

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