O Mineirão vazio foi o prenúncio para um jogo de onde ninguém saiu contente. Com o pior público da Copa América, Equador e Japão bem que tentaram, mas o empate por 1 a 1 eliminou as duas equipes. No primeiro tempo, Nakajima e Mena fizeram os gols do jogo de onde se esperava o adversário do Brasil nas quartas de final, que não será nem um, nem outro, mas o Paraguai, que nem sequer venceu na competição.
Com duas equipes velozes, a primeira etapa foi movimentada e divertida. Com qualidade, o Japão trocava passes e chegava rápido ao ataque. Aos 12, Nakajima recebeu de Miyoshi, mas isolou. Quatro minutos depois, a história foi diferente: Okazaki recebeu lançamento nas costas da zaga, dividiu com o goleiro Domínguez, e o camisa 10 pegou a sobra para bater no ângulo e abrir o placar.
Mas justamente quando se esperava mais agressividade e o resultado eliminava as duas equipes, favorecendo os paraguaios, o jogo esfriou.
Cansados, Kubo e Nakajima não repetiam as trocas rápidas de posição que davam trabalho aos equatorianos. E sem muita qualidade, por outro lado, o Equador não conseguia propor o jogo pelo chão. A aposta foi na ligação direta, e o atacante Enner Valencia, melhor jogador do time, que não faz o estilo brigador, aparecia pouco.
As melhores chances só vieram a partir dos 40 minutos, quando as duas seleções enfim se lançaram ao ataque. Aos 40, Domínguez parou o chute de Nakajima e a chance de classificação japonesa. Seis minutos depois, já no abafa e com Arboleda de atacante, Preciado mandou para fora as duas oportunidades que teve, e o Mineirão se despediu melancólico da primeira fase.