Médicos, enfermeiros e farmacêuticos que trabalham na zona rural de Manaus participaram da oficina “Investigação de tuberculose latente e ativa na população: manejo clínico”. Promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a capacitação foi realizada em parceria com o Ministério da Saúde.
O chefe do Núcleo de Controle de Tuberculose da Semsa, Daniel Sacramento, explicou que a oficina foi dividida em duas partes, sendo uma com foco na Tuberculose Latente (avaliação de contatos, diagnóstico e tratamento), que ocorre quando uma pessoa foi infectada, mas ainda não desenvolveu a doença, e a segunda parte abordando a tuberculose ativa, diagnóstico, tratamento, reações adversas aos medicamentos e fluxos de atendimento.
Daniel explica que existe uma diferença na abordagem ao paciente e investigação de casos suspeitos. Na Tuberculose Ativa, o paciente já pode apresentar os sintomas ou estar em tratamento, então a conduta segue com a oferta do teste de escarro para o diagnóstico, acompanhamento e o tratamento por seis meses.
“No caso de suspeita da Tuberculose Latente, é feita a abordagem ao paciente que teve contato com uma pessoa que já tem a tuberculose ativa. O paciente pode ter sido infectado a partir desse contato e por isso é necessário fazer os exames, diagnosticar a tuberculose latente e iniciar o tratamento adequado, evitando o adoecimento e mortalidade por tuberculose.
A oficina para o Disa Rural atendeu 30 profissionais atuando em comunidades localizadas na área fluvial e terrestre (AM – 010 e BR – 174).
Casos
No ano passado, 1.207 pessoas realizaram o tratamento para Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB) no município de Manaus. Em relação aos casos de tuberculose, Manaus registrou 672 casos novos este ano e 2.653 casos no ano passado.