Imagine ter a oportunidade de observar de perto a vida silvestre no Rio Negro, participar de uma trilha guiada na Amazônia ou pernoitar numa comunidade tradicional ribeirinha.
Conhecer a Amazônia é uma experiência transformadora na maneira de ver o mundo e na forma de comunicar sobre sustentabilidade. Ainda mais através dos olhos de quem a conhece de perto, de quem vive os meandros desta que é a maior floresta tropical do mundo.
A fim de promover uma vivência exclusiva, baseada em uma jornada de conhecimento sobre biodiversidade, cultura, ciência, saberes tradicionais e comunicação, a Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, em parceria com a Academia Amazônia Ensina (ACAE), organizaram a Expedição Amazônia: Conhecer para Comunicar, com o patrocínio da Basf e do Itaú Unibanco, e com o apoio da Bayer e da LATAM Airlines.
A imersão acontece de 1º a 6 de outubro. Interessados devem preencher o formulário no site da Escola Aberje até o dia 8 de setembro para receber informações de valores e condições. A expedição já está confirmada e as vagas são limitadas.
A partir de um roteiro exclusivo pensado nos profissionais que trabalham com comunicação e sustentabilidade nas empresas, a jornada de aprendizagem Dos Saberes Tradicionais à Ciência Contemporânea – Formando Comunicadores para a Sustentabilidade prevê o contato com pessoas, espaços e dinâmicas que abrangem temas como pesquisa e desenvolvimento, bioeconomia, empreendedorismo de base comunitária, cadeias produtivas sustentáveis, entre outros. Os participantes também vão participar de palestras, visitas técnicas, passeios culturais e trilhas guiadas, tanto por via terrestre quanto fluvial.
A coordenadora do Programa Avançado em Comunicação para a Sustentabilidade e ESG da Aberje, Else Lemos, explica que o grupo conhecerá instituições de pesquisa, empresas, equipamentos culturais e comunidades, tudo com base em um roteiro estruturado. “Nossa abordagem imersiva apresenta uma visão complexa e integradora das temáticas hoje requeridas na atuação em comunicação e sustentabilidade. Buscamos uma instituição parceira com foco educacional no campo da sustentabilidade e que já atua na Amazônia, o que favorece a rede existente e fomenta seu crescimento e continuidade”, salienta. “Acreditamos que a experiência de profissionais e organizações participantes produzirá um impacto positivo e exponencial, pois a comunicação é a chave para a grande transformação que está em curso”, complementa.
Iniciativa educacional com foco no aprendizado em torno da sustentabilidade no contexto do século 21, a Acae tem como principal objetivo a educação e a formação das pessoas para uma visão ampliada e contemporânea em torno do problema ambiental. “É urgente que o brasileiro saiba mais sobre a Amazônia. As emergências climáticas estão aí, estamos sentindo na pele já. Para que se comunique com clareza sobre assuntos relacionados à sustentabilidade e ao meio ambiente, é necessário visitar e vivenciar (mais de uma vez) a maior floresta tropical do mundo”, ressalta a diretora-executiva da Academia Amazônia Ensina (Acae), Maria Eugênia Rocha Tezza.
O grande diferencial da expedição, prossegue Maria Eugênia, é que o percurso será guiado por quem vive na Amazônia: líderes comunitários, representantes de instituições de ensino e pesquisa e comunicadores locais. “Quando falamos da Amazônia, falamos principalmente do seu povo, das pessoas. Claro, temos um ‘tapetão’ verde da floresta, os rios formando a maior bacia hidrográfica do mundo e uma biodiversidade incalculável! Mas as pessoas… As pessoas são o ponto-chave dessa jornada. Desde o pesquisador nascido e criado em Manaus, com um conhecimento muito aprofundado e específico sobre determinada coisa da natureza, até o ribeirinho, empreendedor de turismo e base comunitária, com histórias riquíssimas e experiências de tirar o fôlego”, destaca.
“Muita gente chega na Amazônia cheia de mitos sobre animais perigosos como cobras, onça, jacarés e até mesmo sobre os mosquitos, mais conhecidos como carapanã no norte. Mas como o ph da água do rio negro é muito ácido, pernilongos não são tão frequentes. Então, se por acaso alguém esquecer o repelente, vai ficar tudo bem. Ah, e sobre os animais perigosos… Uma sorte é vê-los, mas se por acaso isso não acontecer, um céu super estrelado a natureza garante”, arremata a diretora da Acae.