Estudo aponta que avanço da agropecuária reduz biodiversidade na Amazônia e no Cerrado

Desmatamento na Amazônia Legal, estado do Mato Grosso, imagem de 2021 Foto: WWF-Brasil
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O aumento do desmatamento e da conversão de matas nativas tem reduzido o habitat da maioria das espécies da Amazônia e do Cerrado.

Dados do MapBiomas indicam que as principais atividades responsáveis pelo desmatamento e queimadas dos biomas são as produções de gado e soja.

Até 2021, a agropecuária já ocupava mais de 40% do Cerrado, e 14% na Amazônia da área original.

Estudo

A pesquisa foi realizada pela WWF-Brasil e avaliou 486 espécies, sendo 183 aves, 101 anfíbios, 118 mamíferos e 84 lagartos e serpentes.

Algumas perderam mais da metade da área original de distribuição para a soja e pecuária, e as maiores perdas estão no Cerrado. A preocupação é grande, já que algumas espécies não existem em nenhum outro local.

Algumas das espécies ameaçadas são bem conhecidas pelos brasileiros, como o lobo-guará, que teve mais da metade de seu habitat perdido, e o tatu-bola, escolhido pela Fifa como mascote oficial da Copa do Mundo de 2014.

A redução da diversidade de espécies está normalmente associada ao desaparecimento de ecossistemas e seus serviços ambientais.

Como alerta o estudo, “o impacto sobre espécies associadas a áreas úmidas e matas de galeria como anfíbios, por exemplo, indica que estamos impactando também os recursos hídricos”.

Perspectivas

O bioma é a savana com maior biodiversidade do planeta, mas também um dos mais ameaçados. Nos últimos dez anos, o Cerrado perdeu 6 milhões de hectares de vegetação nativa:

“Além de já ter perdido mais da metade da sua cobertura original, o que restou no Cerrado encontra-se bastante fragmentado e, em muitos casos, degradado pela ação intensa do homem, criação de gado, fogo recorrente, invasão de espécies exóticas, dentre outros”, avalia Mariana Napolitano, gerente de Ciências do WWF-Brasil.

Porém, de acordo com Frederico Machado, Líder de Conversão Zero do WWF-Brasil, “o setor privado brasileiro já tem bons exemplos de como ampliar a produção, sem desmatar, e um deles é a Moratória da Soja na Amazônia”.

Para ele, o que falta é trazer o mesmo comprometimento ao Cerrado.

Fonte: WWF-Brasil.

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