O periódico New England Journal of Medicine publicou um novo estudo nesta quarta (06/04), que aponta a queda da proteção da quarta dose da vacina contra Covid-19 após um mês.
Em específico, o estudo analisou o imunizante da farmacêutica Pfizer. Contudo, contra sintomas graves, a taxa de proteção se manteve por um mês e meio após a aplicação.
Análise
Os cientistas usaram dados do Ministério da Saúde de Israel e analisaram os mais de 1,2 milhão de pessoas, que tem 60 anos e idade ou mais. O período foi o de maior presença da variante Ômicron na imprensa, mídia e debates públicos em geral.
Eles escreveram que “as taxas de infeções confirmadas por SARS-CoV-2 e Covid-19 grave foram menores após uma quarta dose da vacina da Pfizer do que após apenas três doses. A proteção contra infecções confirmadas pareceu de curta duração, enquanto a proteção contra doenças graves não diminuiu durante o período do estudo”.
O diretor-geral do Ministério da Saúde, Nachman Ash, descreveu essas descobertas como “sem surpresas, até certo ponto”, pois as infecções pela Ômicron haviam sido detectadas em algumas pessoas após terem recebido a quarta dose.
Mas “a proteção contra morbidade grave, especialmente para a população idosa e população em risco, ainda é proporcionada por esta vacina (dose) e, portanto, convido as pessoas a continuarem vindo para serem vacinadas”, disse ele à Rádio do Exército.
Em outras palavras, a vacina continua não sendo milagrosa para previnir infecções, mas é de grande auxílio contra o desenvolvimento de casos graves, que podem levar a óbito.
Fonte: CNN.*