Militares americanos afirmaram que, na semana passada, um piloto de caça chinês fez uma “manobra desnecessariamente agressiva” perto de um avião de vigilância dos EUA que sobrevoava o Mar da China Meridional –mais uma rusga das duas potências, protagonistas de várias desavenças nos últimos meses.
O Pentágono sustenta que tal incidente é um padrão de conduta do país adversário. A aeronave chinesa teria voado a pouco mais de 120 metros do avião americano RC-135, forçando o piloto dos EUA a atravessar uma turbulência, afirmou o Comando Indo-Pacífico na sexta-feira (30/05).
Um alto funcionário da Defesa dos EUA afirmou à agência de notícias AFP que o número de cruzamentos aéreos e marítimos arriscados entre aviões e navios chineses e americanos aumentou –ações que, do ponto de vista do oficial, não são isoladas.
Incidente semelhante entre um jato chinês e um RC-135 americano ocorreu em dezembro. Na época, o Comando Indo-Pacífico afirmou que o avião americano foi obrigado a “realizar manobras evasivas para evitar uma colisão”.
Desde então, EUA e China se envolveram em polêmicas sobre Taiwan, além de alimentarem uma briga envolvendo balões que durou semanas. No início de fevereiro, militares americanos derrubaram um balão chinês acusado por Washington de realizar atividades de espionagem em uma base militar de Montana –ação repetida com outros objetos dias depois.